Negociações entre o chanceler russo, Serguei Lavrov, e o secretário de Estado norte-americano John Kerry serão retomadas nesta sexta-feira (13), em Genebra, na Suíça. O objetivo é alcançar um acordo sobre a entrega do arsenal químico da Síria à supervisão internacional e o afastamento da intervenção militar, agressão que tem sido promovida pelos EUA, pelo Reino Unido e pela França, sem mais apoio de outros países europeus ou mesmo da Organização para o Tratado do Atlântico Norte (Otan).
O ministro russo de Assuntos Exteriores, Serguei Lavrov, informou nesta quinta-feira (12) em Astana, no Cazaquistão, sobre a presença de especialistas da Rússia e dos Estados Unidos no encontro desta quinta com o secretário estadunidense de Estado, John Kerry, em Genebra.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov encontra-se com o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, nesta quinta-feira (12), em Genebra, Suíça, para discutir um acordo relativo às armas químicas da Síria, no desenvolvimento da proposta que fez ao chanceler sírio, Walid Muallem, na segunda-feira (9).
Depois da divulgação de provas irrefutáveis sobre a inocência de Assad relativamente ao ataque com armas químicas, Barack Obama foi obrigado a considerar a proposta da Rússia de as armas químicas sírias ficarem sob supervisão internacional.
Por Serguei Duz, na Voz da Rússia
A Chancelaria russa desmentiu nesta quarta-feira (11) que o adiamento de uma reunião urgente do Conselho de Segurança sobre a Síria tenha sido por sua iniciativa, em meio a manobras da França, Estados Unidos e Reino Unido para impor outra resolução condenatória.
Três anos após o fracasso da conferência de paz entre israelenses e palestinos, os EUA organizaram o reinício do processo de negociação. A incapacidade dos representantes internacionais do Quarteto (União Europeia, Rússia, EUA e ONU) para resolver a situação permitiu Washington desempenhar um papel fundamental nas novas negociações.
Por Tatiana Karássova*, na Gazeta Russa
Em discurso nesta terça-feira (10) à noite, o presidente dos EUA Barack Obama afirmou que adiará a intervenção militar contra a Síria, para dar uma chance à proposta da Rússia, de entrega do arsenal químico sírio à Organização das Nações Unidas (ONU). Obama vem se deparando com uma oposição contundente à intervenção, por diversos motivos, e a votação prevista para esta quarta-feira (11) no Congresso estadunidense poderia negar a ofensiva.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Damasco saúda a iniciativa da Rússia sobre a possibilidade de transferência de armas químicas da Síria sob controle internacional, disse nesta segunda-feira (9) o ministro das Relações Exteriores sírio, Walid Muallem.
Seguindo as regras europeias, clubes russos terão que aprender a viver conforme possibilidades financeiras.
"A Rússia vende armas à Síria, temos fortes laços econômicos com a Síria, que é nosso parceiro estratégico, disse nesta sexta-feira (6) o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em seu discurso de encerramento da cúpula do G-20, realizada em São Petersburgo, antiga Leningrado.
Na Cúpula do Grupo dos 20 (G-20) que começa nesta quinta-feira (5), em São Petersburgo, na Rússia, o presidente estadunidense, Barack Obama, vai encarar os líderes latino-americanos em um momento político extremamente embaraçoso para o governo dos EUA, por conta de seu plano de ataque contra a Síria e os recentes escândalos de espionagem.
O presidente russo, Vladimir Pútin, reiterou nesta quarta-feira (4), em entrevista a uma emissora de televisão moscovita, que considera uma ideia absurda um ataque químico das forças governamentais sírias quando estão alcançando vitórias, principalmente porque isto pode levar a sanções e inclusive a uma agressão.