Ataques aéreos russos destruíram um posto de comando do grupo jihadista Estado Islâmico perto de Raqa, no nordeste da Síria, assim como um bunker subterrâneo, anunciou neste sábado (3) o Ministério da Defesa russo, citado pela agência France Presse.
Seis países, com os Estados Unidos na liderança, desencadeiam agora uma escalada na guerra midiática contra a Rússia, ao acusar a aviação do Kremlin de bombardear posições da oposição síria e exigir o fim dos ataques.
A Força Aérea Militar da Rússia (VVS, em russo) atacou de quarta para quinta-feira (1º/10) 8 posições do Estado Islâmico na Síria. Foram realizados mais de 20 voos de aviões caça-bombardeiros Sukhói-24m e Sukhói-25.
Em entrevista coletiva dada na sede da ONU em Nova York, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, resumiu o trabalho que a Rússia efetuou na presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas. além de exaltar a eficácia desse trabalho, Lavrov alertou sobre a degradação do ambiente no Oriente Médio, afirmando que o terror bate às portas da Europa.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, afirmou nesta quarta-feira (30) no Conselho de Segurança da ONU que as ações militares de seu país contra o Estado Islâmico (EI) só respondem ao confronto com terroristas.
As forças armadas da Rússia efetuaram nesta quarta-feira (30) ataques aéreos na Síria contra posições do grupo terrorista Estado Islâmico. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou que bombardeiros realizaram ataques de alta precisão contra alvos do EI.
O Ministério dos Transportes da Rússia encarregou a agência federal do transporte aéreo, a Rosaviatsia, de informar as companhias aéreas ucranianas sobre a proibição de sobrevoar o território russo a partir de 25 de outubro.
A política dos Estados Unidos de isolar a Rússia fracassou, como demonstra a reunião programada para esta segunda-feira (28) entre os presidentes Vladimir Putin e Barack Obama, segundo o analista político russo Viktor Oliévitch, especialista em relações russo-norte-americanas.
Às vésperas de participar da 70ª sessão da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, concedeu uma entrevista ao jornalista norte-americano Charlie Rose para o canais de televisão CBS e PBS.
A Rússia, o Irã e a China tentam impedir que regimes ocidentais e países do Golfo Pérsico derrubem o governo de Bashar al-Assad na Síria. Isso é legítimo e essa tentativa de deposição é absurda, segundo o especialista em Oriente Médio alemão Michael Lüders afirmou em entrevista à emissora de televisão alemã N24.
A Rússia está discutindo com os parceiros estrangeiros certos aspectos da proposta de Moscou sobre a criação de uma ampla coalizão para combater o Estado Islâmico, disse Ilya Rogatchev, diretor do departamento de novos desafios e ameaças do Ministério das Relações Exteriores da Rússia em uma entrevista à RIA Novosti.
O representante oficial do Pentágono Peter Cook manifestou que os EUA estão prontos, se for necessário, a cooperar com a Rússia e o Irã para evitar possíveis situações de conflito com os militares destes países na Síria. “Ainda não começamos a discussão destas questões sobre a prevenção de conflitos com os russos, mas se virmos a necessidade de cooperar com outros [países] sobre estas questões, iremos fazer isso”, disse Cook durante um briefing.