O juiz Sergio Moro será julgado pelo Conselho Nacional de Justiça na próxima terça (30), por dois procedimentos supostamente abusivos contra o ex-presidente Lula. Um deles está relacionado ao vazamento de grampo de conversas de familiares do petista.
A divulgação de conversa do jornalista Reinaldo Azevedo, ex-Veja e colunista da Folha de S. Paulo, com a irmã do senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) trouxe de volta o debate sobre a violação à lei e ao direito de sigilo da fonte assegurado ao jornalista.
Por Dayane Santos
"Apreciando as imagens e o áudio captados no interrogatório do ex-Presidente Lula, prestado perante o Juiz Federal da 13ª Vara Federal da Seção Judiciaria do Paraná, verifica-se claramente a evidência de inúmeras violações", disse o juiz aposentado Manoel L. Volkmer de Castilho, em artigo publicado no Jornal GGN. Confira a íntegra do texto.
O golpe montou um cerco em torno da esquerda e do movimento popular. O cerco do preconceito monstruosamente forjado pela velha mídia, o cerco institucional pela judicialização da política, o cerco político pela ofensiva antipopular da maioria direitista no Congresso – montaram um dique de contenção contra os interesses populares, que precisa ser desmontado.
Por Emir Sader*, no Brasil 247
O depoimento no dia 10 de maio, evidenciaram o caráter frágil e a espetacularização feita no processo contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que as convicções daqueles que acusam é sobreposta as provas.
Por Dayane Santos
No depoimento do ex-presidente Lula ao juiz Sérgio Moro, o destaque do interrogatório foi o famoso tríplex do Guarujá. Esse maravilhoso e paradisíaco superapartamento, luxuoso e digno de um dos maiores líderes políticos do planeta, encheu mais os nossos olhos e ouvidos que o profundo riacho do Ipiranga cantado no Hino Nacional.
Por Urariano Mota*
Em entrevista à colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega contou como enfrenta uma das faces mais cruéis dos acusados no processo da Lava Jato: a relativização da presunção da inocência promovida pela espetacularização do processo e as delações de réus que buscam se livrar da pena.
A expectativa pelo primeiro encontro entre o ex-presidente Lula e o juiz Sérgio Moro era grande, mas parece que não foi atendida. O encontro colocado como "embate", como se se tratasse de acusação e defesa e não de juiz e defesa, acabou praticamente "neutro", acreditam cientistas políticos de diferentes linhas de pensamento, consultados pelo JB. Para eles, contudo, a sessão de cinco horas e dez minutos serviu para pelo menos uma coisa, alavancar a candidatura petista para 2018.
Em entrevista ao Portal Vermelho, um dos principais juristas da área processo penal no Brasil, Afrânio Silva Jardim, professor de Direito Processual Penal da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fez uma análise do depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao processo que responde na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, nesta quarta-feira (10).
Por Dayane Santos
Em depoimento prestado ao juiz Sergio Moro nesta quarta-feira (10), em Curitiba (PR), o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que é vítima da maior caçada midiática já realizada contra um político brasileiro. No trecho de vídeo abaixo, onde apresenta suas considerações finais, Lula diz a Moro que o julgue com base em provas e não em notícias.
Curitiba (PR) transformou-se nesta quarta-feira (10) no centro de resistência em defesa da democracia. Para receber o presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o depoimento prestado ao juiz Sérgio Moro, referente à Operação Lava Jato, cerca de 20 mil pessoas ocuparam a praça Santos Andrade em um ato político, prestando solidariedade ao ex-presidente e denunciando as arbitrariedades do judiciário brasileiro.
Por Laís Gouveia
“A decisão de proibir a defesa de gravar é a relativização do que está previsto na lei, que garante o direito da defesa de gravar, independentemente da autorização judicial”, afirmou jurista Leonardo Isaac Yarochewsky, professor de Direito Penal da PUC-MG e doutor em Ciências Penais pela UFMG, ao comentar a decisão do ministro Félix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que negou o recurso da defesa do ex-presidente Lula de gravar o depoimento que concede em Curitiba.
Por Dayane Santos