Para o jurista Celso Antônio Bandeira de Mello, um dos mais renomados do país, o comportamtento o juiz Sérgio Moro à frente da Lava Jato, não é de um magistrado, mas de "um acusador". O jurista diz que nunca viu uma situação tão terrível quanto a atual. "O desrespeito aos direitos fundamentais na área jurídica tem sido uma constante".
Nesta quinta-feira (7), o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski deu prazo de 48 horas para que o juiz federal Sérgio Moro dê explicações sobre a decisão de grampear as conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, entre as quais a conversas com a Presidenta da República Dilma Rousseff.
Os advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva protocolaram, nesta terça (5), pedido para que o juiz Sergio Moro se declare suspeito para julgar matérias que envolvam o petista. Como justificativa, a defesa aponta “arbitrariedades”, como a condução coercitiva de Lula e o vazamento de conversas que deveriam ter sigilo, além do fato de o magistrado ter acusado Lula de obstruir a Justiça e ter feito prejulgamento sobre a tese de que o ex-presidente seria dono de um sítio em Atibaia.
Levantamento do GGN mostra que o núcleo da Lava Jato em Curitiba nunca teve tanto destaque no noticiário como nas semanas que antecederam a votação do impeachment na Câmara. Coerção de Lula, delação de Delcídio e vazamento de áudio da presidenta eleita ajudaram a criar o clima para o afastamento.
Nesta sexta-feira (24), o juiz da Operação Lava Jato na primeira instância, Sérgio Moro, reabriu por meio de despacho todas as investigações envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após liberação do Supremo Tribunal Federal (STF).
O juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, negou pedido feito pelo promotor de Justiça de São Paulo Marcelo Milani para compartilhar informações sobre documento com anotações manuscritas encontrado durante ação da Polícia Federal que faz menção a pagamento de propina em obra do governo do tucano Geraldo Alckmin.
O ministro da Justiça de Temer, Alexandre de Moraes, ex-secretário de segurança de Alckmin, disse que o encontro com o juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na primeira instância, foi para tratar do remanejamento de policiais federais para garantir a segurança dos Jogos Olímpicos no Rio.
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou, nesta quinta-feira (16), com uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) contra o juiz federal Sérgio Moro por "crimes de abuso de autoridade", segundo o comunicado.
Por *Thiago Mota
O "método Sérgio Moro" coloca em xeque as conquistas democráticas em um país ainda assombrado pela memória do regime de exceção da Ditadura Militar.
Diversos senadores apresentaram na tarde desta terça-feira, uma reclamação disciplinar contra o Juiz de direito da 13ª Vara Federal de Curitiba – Paraná Dr. Sérgio Fernando Moro no Conselho Nacional de Justiça.