O papel positivo do Irã nos acontecimentos sírios foi enfatizado pelo enviado especial da ONU, Lakhdar Brahimi, durante uma conversação com o chanceler iraniano, Ali Akbar Saleji, revelaram neste domingo (9) fontes oficiais em Teerã.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, insistiu neste domingo (9) em Vladivostok em continuar apoiando a violência dos grupos armados na Síria até conseguir a derrubada do governo do presidente Bashar Al Assad.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, qualificou neste sábado (8) de "estrutura de confronto" o governo no exílio criado pela oposição síria no exterior. Ele reiterou a postura russa, que coincide com a expressada no comunicado do Grupo de Ação para a Síria aprovado na conferência de paz realizada em junho em Genebra e que insta o governo e a oposição do país árabe a nomear negociadores para chegar a uma solução política.
Cerca de duas mil escolas foram afetadas pelos confrontos contra os grupos armados na Síria, disse nesta quinta-feira (6) o ministro da Educação, Hezwan al-Wiz.
A Síria condenou nesta quinta (6) declarações do presidente egípcio, Muhamed Morsi, durante a reunião dos chanceleres árabes no Cairo e considerou-a como uma ingerência flagrante em seus assuntos internos.
Dezenas de mortos e feridos, hospitais e meios de transporte destruídos são o saldo de mais de 18 meses de violência na Síria, que hoje também afeta o setor da saúde. Além disso, Ao menos duas mil escolas foram afetadas pelos confrontos contra os grupos armados, disse nesta quinta (6) o ministro da Educação, Hezwan al-Wiz.
Por maior que seja a perversidade da campanha mediática, esta não poderá toldar a verdade da guerra em curso na Síria. Uma guerra instigada, arquitetada, financiada e conduzida desde o exterior, expressão do exacerbar da luta de classes no plano internacional.
O representante da Síria nas Nações Unidas, Bashar Jafari, afirmou na terça-feira (4) que a Síria tem vontade de cooperar com o enviado especial da ONU e Liga Árabe para a crise do país, Lakhdar Brahimi, e que a solução do conflito deve seguir as seis sugestões de Kofi Annan.
“O problema da Síria é ser uma nação soberana e não se submeter ao imperialismo. O que eles [EUA] fazem hoje [na Síria], fizeram em outros lugares para garantir a hegemonia mundial”. Dessa forma a presidenta do Cebrapaz, Socorro Gomes, definiu a importância da solidariedade ao povo sírio durante reunião dos movimentos sociais com o embaixador da Síria, no Brasil, Mohammed Khaddour, e o cônsul geral do país, Ghassan Obeid, realizada nesta quinta-feira (4) na sede do PCdoB, em São Paulo.
O enfrentamento entre forças governamentais e grupos armados, e as ameaças destes contra a aviação civil, fazem parte hoje do panorama na Síria. Nesse cenário, o governo do país reiterou seu apego ao plano de paz do enviado espacial da ONU, Kofi Annan. A posição foi expressada pelo representante nas Nações Unidas, Bashar al-Jaafari, que chamou todas as partes que têm influência sobre os grupos armados a cooperar com o novo mediador da ONU, Lakhdar Brahimi.
Nesta terça-feira (4), o embaixador da Síria no Brasil, Mohammed Khaddour, e o cônsul geral do país, Ghassan Obeid, passaram todo o dia na sede do Partido Comunista do Brasil, em São Paulo, onde participaram de diversas atividades que demonstram a solidariedade do Partido ao povo sírio e seu governo.
A Rússia informou que vai se juntar a outros países no sentido de impedir que o Exército de Libertação da Síria continue fazendo o que considera de “ameaças inaceitáveis” diante do empenho mundial para que a paz seja restabelecida na Síria.