O presidente da Síria, Bashar al-Assad, anunciou ontem (26) o estabelecimento de um Tribunal Antiterrorista, com sede em Damasco, capital do país. Segundo a mídia local, o tribunal será responsável pelo julgamento dos casos relacionados com ações terroristas e pela condenação e aplicação da sentença atribuída aos julgados.
As forças do Exército Árabe Sírio prosseguem nesta sexta-feira (27) a ofensiva contra os bandos armados com previsões de decisivos enfrentamentos na cidade de Alepo, onde os bandos tentam consolidar posições.
O mundo está conflagrado. A situação na Síria agravou-se e já é considerada pela Cruz Vermelha como guerra civil. Lamenta-se o número de vítimas resultantes dos confrontos.
Por Mário Augusto Jakobskind*, no Direto da Redação
A Síria vive tempos dramáticos para o seu povo. Os combates chegaram às principais cidades do país, primeiro Damasco e depois Alepo, a capital econômica da Síria. Pelas fronteiras com a Jordânia entram dezenas de milhares de mercenários (40 a 60 mil nos últimos dias, segundo algumas fontes) recrutados em países como a Líbia e o Afeganistão, muitos deles pertencentes a grupos terroristas.
Por Ângelo Alves, no Jornal Avante!
A presidenta Dilma Rousseff declarou nesta quarta-feira (25) em Londres, durante encontro com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que não concorda com uma intervenção militar na Síria e no Irã.
Proposta de deputado democrata, aprovada na Câmara dos Representantes por 407 votos contra 5, anula compra de helicópteros russos que seriam empregados no Afeganistão
Por Fillipe Mauro
O ministro russo de Relações Exteriores, Serguei Lavrov, exigiu nesta quarta-feira (25) à Liga Árabe (LA) um esclarecimento sobre seu recente esquema para solucionar a crise síria, o qual inclui a renúncia do presidente Bashar al-Assad.
O ministro de Exterior russo, Sergey Lavrov, afirmou nesta quarta (25), em uma coletiva de imprensa em Moscou, que “a reação de Washington às explosões em Damasco é uma justificativa ao terrorismo”. O Departamento de Estado norte-americano anunciou na semana passada que “os atos terroristas não são uma surpresa à luz das ações do regime de Assad”.
Era uma vez, no começo do século passado, riscou-se uma linha na areia, de Acra a Kirkuk. Duas potências coloniais – Reino Unido e França – desdenhosamente dividiram entre elas o Oriente Médio; tudo, ao norte da linha, era da França; tudo, ao sul, do Reino Unido.
Por Pepe Escobar, no Asia Times Online
A emergência de Israel, que sai da paisagem de fundo, só pode significar uma coisa: que a crise síria encaminha-se para a fase decisiva. Acenderam-se as luzes no palco de operações, e começou a operação de esculpir a Síria. O que vem por aí não será bonito de ver.
MK Bhadrakumar*, no Asia Times Online
O líder da república autônoma russa da Tchetchênia negou segunda-feira (23) no Twitter que haveriam mercenários tchetchenos combatendo na Síria contra o exército do país a soldo do Ocidente e da rede Al-Qaida.
A entrada na Síria de cerca de 60 mil mercenários e elementos armados vindos do exterior confirma que este país é vítima de uma agressão externa, mais que de seus problemas internos.