A oposição síria está se organizando para levar adiante um plano midiático com objetivo de iniciar uma sublevação e mostrar a imagem de derrota do presidente Bashar al Assad, como informou nesta segunda (11), uma TV local.
Já li os dois jornalões da burguesia. Acordo cedo e já cai matando na leitura e análise. Faço isso há 37 anos, desde jovem em 1975 quando virei comunista. Nos vinte anos que ministrei aulas na Universidade, em alguns semestres lecionava Sociologia da Comunicação para alunos de jornalismo e PP. Assim, as leituras são de conteúdo, a quem serve a notícia, forças que estão por trás das mesmas, quem ganha e quem perde com essa ou aquela notícia.
Por Lejeune Mirhan*
A missão de observadores da ONU na Síria retomou os trabalhos de patrulhamento na cidade de Kafarzita, depois que as forças do governo expulsaram os grupos armados.
A Organização de Cooperação de Xangai (SCO, pela sua sigla em inglês) reiterou, nesta quinta (7) sua oposição a intervenções militares internacionais no Irã e na Síria, durante o encerramento de sua cúpula, em Pequim.
A Rússia bloqueará no Conselho de Segurança da ONU qualquer texto que autorize uma intervenção externa na Síria, declarou nesta quinta-feira (7) o ministro russo das Relações Exteriores, Serguei Lavrov, em Astana.
O Sindicato dos Editores de Imprensa libaneses rechaçou nesta quarta-feira (6) o chamado da Liga Árabe às empresas de comunicação satelital Arabsat e Nilesat para que bloqueiem a transmissão de canais de televisão da Síria.
A maioria dos meios de comunicação em massa acusa o governo sírio pelos mais de 90 assassinatos que os grupos opositores -com sede em Londres ou Paris- assinalaram a alguns observadores enviados pelas Nações Unidas, mas nenhum destes consultou as autoridades desse país, nem se fez eco das graves denúncias que se registraram sobre os crimes e massacres realizados pelos mercenários que as forças especiais das grandes potências infiltram pelas fronteiras com esse país.
O presidente do país reúne "todas as terças-feiras com cerca de duas dúzias de oficiais da segurança" para analisar a lista de alvos "a serem mortos ou capturados, sendo que a opção da captura se tornou em grande medida meramente teórica".
Por Jorge Cadima*
A oposição armada e financiada por potências ocidentais e árabes anunciou nesta quarta-feira (7) a criação de um novo bando para ajudar a derrubar o governo da Síria.
Nos últimos dias têm-se intensificado as manobras dos países imperialistas, especialmente os Estados Unidos e integrantes da União Europeia, além dos seus aliados no Oriente Médio, sobretudo as monarquias reacionárias da Arábia Saudita e do Qatar, a fim de pavimentar o caminho para uma intervenção militar na Síria.
Por José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho
Na noite desta terça-feira (5) o Centro Cultural Árabe-Sírio recebeu a presidenta do Conselho Mundial da Paz (CMP), Socorro Gomes, e o presidente da União da Juventude Socialista (UJS), André Tokarski. Entre os dias 19 e 27 de abril, eles integraram uma missão de paz à Síria, que contou ainda com representantes da Federação Mundial da Juventude (FMJD), estudantes e organizações juvenis.
No dia 25 de maio último, por volta das 2 horas da tarde, grandes grupos de combatentes atacaram e capturaram a cidade de Houla, na província de Homs. Houla é formada por três regiões: as cidades de Taldou, Kafr Laha e Taldahab, cada uma das quais já albergou de 25 a 30 mil pessoas.
Marat Musin e Olga Kulygina