A situação na Síria está cada vez mais complexa às vésperas do debate que se realizará na quinta-feira (7) da Assembleia Geral da ONU, da qual participarão muitos dos que se opõem ao plano do enviado especial, Kofi Annan.
As Nações Unidas saudaram nesta terça-feira (5) o acordo acertado com o governo sírio para ampliar o fornecimento de ajuda humanitária aos afetados pelo conflito no país árabe, em particular em quatro províncias.
A Síria declarou nesta terça-feira (5) que os embaixadores da Espanha, Estados Unidos, Reino Unido, Turquia, França, Itália, Suíça, Alemanha, Canadá, Bulgária e Bélgica são "persona non grata" no país.
Os governos da China e da Rússia estão unidos a respeito da Síria, anunciou o porta-voz da diplomacia chinesa, Liu Weimin, no dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, inicia uma visita oficial a Pequim.
O povo sírio prossegue nesta terça-feira as ações de repúdio à agressão estrangeira, ao terrorismo e de apoio ao governo do presidente Bashar Assad.
A China confirmou seu apoio ao enviado especial da ONU para a Síria, Kofi Annan, e exigiu que cessem a violência e as mortes nesse país, assim ocmo a abertura de um processo de diálogo político.
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, elogiou a Rússia por sua posição em relação ao conflito na Síria e acusou a Liga Árabe de se submeter aos interesses americanos para destruir a soberania de países como a Líbia e, atualmente, a Síria.
As gangues armadas que assolam a Síria há mais de um ano pelo fim do governo de Bashar al-Assad deram mais um passo no sentido de solapar qualquer tentativa negociada para o encerramento das hostilidades contra a população civil e as forças de segurança do país nesta segunda-feira (4).
As palavras do presidente sírio, Bashar al-Assad, foram bem acolhidas por setores da população, em especial suas advertências sobre os perigos que ameaçam a segurança nacional.
O pedido feito pelos países do Golfo, como Catar e Arábia Saudita para aplicar o capítulo 7º da Carta da ONU, que versa sobre ação em caso de ameaça à paz, ruptura da paz e ato de agressão, contra a Síria, divide e cria um mal-estar entre os integrantes da Liga Árabe, como destacou uma fonte oficial.
O presidente da Síria, Bashar Al Assad, discursou neste domingo (3) em frente à sede do Parlamento e denunciou o “complô internacional” contra o país. Assad reafirmou a acusação de seu governo aos terroristas armados que provocam uma “verdadeira guerra” no país.
Em uma demonstração inequívoca de hipocrisia, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, condenou nesta sexta-feira (1º/6) a Rússia pelo fornecimento de armas ao governo do presidente sírio Bashar al-Assad, ao mesmo tempo que seu país fornece armas e informações militares para os terroristas que têm cometido ataques sucessivos no país árabe.