O premiê libanês Najib Mikati expressou nesta sexta-feira (1º/6)ao enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, o compromisso de seu país com a estabilidade síria, como ratificou o presidente Michel Sleiman.
Cuba assegurou nesta sexta-feira (1º/6) no Conselho de Direitos Humanos da ONU que uma guerra civil na Síria ou uma intervenção estrangeira semeariam uma maior destruição, multiplicariam as mortes e teriam graves consequências para os povos do Oriente Médio.
O Brasil rechaçou nesta sexta-feira (1º) a possibilidade de intervenção militar na Síria na tentativa de conter a série de violências na região. A embaixadora do Brasil na Organização das Nações Unidas (ONU), Maria Nazareth Farani Azevêdo, defendeu que as autoridades sírias solucionem o impasse internamente. O assunto foi tema de uma sessão extraordinária do Conselho de Direitos Humanos da ONU sobre a situação na Síria.
Nesta quinta-feira (31), a embaixatriz estadunidense na ONU, Susan Rice, declarou que os esforços para chegar a uma solução para a questão na Síria não têm sido suficientes. No momento em que as maiores potências geopolíticas se dividem na disputa sobre as estratégias mais eficientes de combate à violência na Síria, os EUA cogitam se aliar a outras nações e agir de forma independente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
O Exército sírio e as forças de segurança não tiveram nada a ver com o massacre de mais de cem pessoas, ocorrido na última sexta-feira (25), em Houla, província localizada ao norte de Homs, segundo fonte oficial.
Após a visita do enviado das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria, Kofi Annan, impera uma atmosfera de calma em Damasco e há um declínio nas ações de grupos terroristas dentro do país.
As ações de países ocidentais estão complicando uma solução política para a crise na Síria, como demonstram os acontecimentos dos últimos dias.
Modelado nas operações secretas dos EUA na América Central, a "opção salvadorenha para o Iraque", iniciada pelo Pentágono em 2004 foi executada sob o comando do embaixador dos EUA no Iraque John Negroponte (2004-2005) em conjunto com Robert Stephen Ford, que em janeiro de 2011 foi nomeado embaixador dos EUA na Síria, menos de dois meses antes de começar a insurgência armada contra o governo de Bashar al-Assad.
Por Michel Chossudovsky, no GlobalResearch
Aproveitando-se do conflito paulatinamente implantado pelo imperialismo na Síria, o governo francês manifestou nesta terça-feira (29) que poderá intervir militarmente no país do Oriente Médio, com a finalidade de "parar" a suposta agressão que o governo daquele país "comete" contra cidadãos civis.
O conselho de Ministros do governo sírio ratificou nesta terça-feira (29) que o massacre cometido pelos grupos terroristas armados no povoado de Houla nunca romperá a determinação do Povo.
O presidente da Síria, Bashar al-Assad, recebeu, nesta terça (29), o enviado especial das Nações Unidas, Kofi Annan, e a delegação que o acompanha. Eles debateram a situação do país, desde o início da implementação do plano de paz, e analisaram formas de remover os obstáculos que continuam a dificultar a execução da iniciativa, como a escalada do terrorismo em algumas áreas na Síria.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, acusou, nesta terça (29), potências estrangeiras ocidentais e a oposição da Síria de obstruir o cumprimento do plano de paz do enviado especial das Nações Unidas, Kofi Annan.