A passagem de um ano sobre as primeiras manifestações na Síria contra o governo do presidente Bashar Al-Assad está a ser marcada por desenvolvimentos, fatos e denúncias que dizem muito do que está realmente em causa naquilo a que erradamente se chama de “revolução síria”.
Por Ângelo Alves, no jornal Avante!
Três atentados nas duas maiores cidades sírias e um ataque indiscriminado na província de Homs mataram e feriram dezenas de civis. A violência ocorre quando as autoridades desmantelam grupos armados acusados de serem os responsáveis pela violência no país.
China e Egito defenderam nesta quarta-feira (21), em Pequim, uma solução política à crise na Síria, fazendo um chamado às partes em conflito a colocar fim imediato à violência e iniciar um diálogo.
O governo do Japão anunciou nesta quarta-feira (21) o fechamento temporário de sua embaixada na Síria e que continuará diminuindo as compras de petróleo do Irã como parte de sua política de apoio às sanções dos Estados Unidos contra essas nações.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse nesta quarta-feira (21) que está "satisfeito com a mensagem clara e unida" expressada pelo Conselho de Segurança sobre a Síria, disse seu porta-voz.
A Chancelaria síria denunciou o apoio que os terroristas recebem do exterior na sua ação armada contra o país, o que constitui uma flagrante violação da Carta das Nações Unidas e das leis internacionais, segundo enfatizou o governo de Damasco.
A Turquia antecipou para o dia primeiro de abril o segundo encontro do grupo auto-denominado "Amigos da Síria", uma organização intervencionista integrado por 50 países árabes e ocidentais, além de organizações interessadas em forçar a saída do presidente Bashar al-Assad.
O Conselho de Segurança recebeu nesta segunda-feira (19) duas propostas, uma da França e outra da Rússia, relacionadas à missão do enviado especial da ONU para a Síria, Koffi Annan, e aos recentes atentados à bomba nesse país.
Autoridades sírias apreenderam enormes arsenais de armas, munições e explosivos em dois povoados da província de Idleb, enquanto um grupo terrorista dinamitou uma importante ponte na estrada principal que conduz à cidade de Daraa, ao sul do país.
Em uma coletiva de imprensa dada nesta segunda-feira (19) em Pequim, o porta-voz da chancelaria chinesa, Hong Lei, ressaltou que a comunidade internacional deve aprender com as experiências da Líbia e resolver a questão síria através de medidas políticas de uma forma pacífica e adequada.
Após um intenso bombardeio durante a madrugada desta segunda-feira (19), em Damasco, na Síria, a missão da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe com cinco peritos chegou à região.
As gestões sobre a crise na Síria continuam em vários níveis, direções e cenários, enquanto no Conselho de Segurança persistem posições distantes entre seus cinco membros permanentes.
Por Víctor M. Carriba*