Dezenas de milhares de pessoas participaram nesta quinta-feira (26) de manifestações de apoio ao presidente Bashar al-Assad e contra uma ingerência estrangeira nos assuntos internos do país, em Damasco e em outras cidades, informou a imprensa oficial síria.
O governo sírio rejeitou a resolução da Liga Árabe (LA), aprovada domingo (22), que insta o presidente Bashar Assad a transferir o poder para o vice-presidente dando-lhe poderes para liderar um governo provisório, cujo objetivo seria organizar eleições no prazo de dois meses.
Com o registro e autorização para funcionar de mais quatro partidos da oposição, a Síria ratifica sua marcha para o pluralismo democrático e o multipartidarismo que, segundo protagonistas do processo de reformas, fortalecerá a unidade nacional.
Plano estadunidense usa como disfarce os ideais democráticos da Primavera Árabe e uma falsa preocupação humanitária. Em pouco mais de uma década, a aliança imperialista liderada pelos Estados Unidos já invadiu três países do contexto geopolítico do Oriente Médio – o Afeganistão, o Iraque e a Líbia – e está a caminho de mais uma aventura militar. O alvo, agora, é a Síria.
O governo sírio anunciou nesta terça-feira (24) que aceita a prorrogação por mais um mês da missão de observadores da Liga Árabe no país, segundo informação divulgada pela agência oficial Sana.
Seguindo o exemplo Saudita, as monarquias do Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (CCG) podem cancelar sua observação na Síria. O jornal Kuwait Qabas publicou nesta terça-feira (24) um artigo no qual citou fontes diplomáticas – não identificadas -, segundo as quais, os Estados árabes do Golfo já anunciaram sua retirada da equipe observadora da Liga Árabe, que eles mesmos pressionaram para que a Síria aceitasse.
A Síria rejeitou nesta segunda-feira (23) a proposta da Liga Árabe para que o presidente Bashar al Assad deixe o governo e seja criado um governo de "unidade nacional" dentro de dois meses. O país qualificou este pedido – que mais se configurava como um golpe – de "complô conspiratório e ataque à soberania nacional”.
Os detalhes de um relatório sobre a missão observadora árabe na Síria e sua eventual prorrogação por mais um mês serão anunciados no domingo (22), na capital egípcia, confirmou nesta sexta (20) uma fonte da Liga Árabe.
Os observadores concluíram na quinta-feira (19) seu trabalho na Síria com novas visitas nas 16 regiões, onde foram distribuídos, e seu relatório conclusivo será o principal tema na próxima reunião da Liga Árabe, sábado (21) no Egito.
Uma eventual agressão à Síria de nenhuma forma contará com a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, afirmou na quarta-feira (18) o ministro russo do Exterior, Serguei Lavrov, em uma coletiva com a imprensa realizada em Moscou.
A União Europeia decidiu nesta quarta-feira (18) adotar novas sanções contra a Síria alegando que o governo do presidente Bashar Assad é o responsável pela onda de violência que assola o país.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, afirmou nesta quarta-feira (18/01) que seu país vai se opor a qualquer resolução do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) que pretenda aprovar uma intervenção militar na Síria.