Dezenas de milhares de pessoas se reuniram nesta segunda-feira (28) em Damasco para criticar as sanções impostas no domingo pela Liga Árabe ao governo sírio de Bashar al-Assad. Na Praça Sabaa Bahrat, no centro da capital, os manifestantes agitavam bandeiras e retratos de Assad, ao som de canções patrióticas.
Observadores da Comissão de Investigação de Direitos Humanos das Nações Unidas (ONU) preparam para esta segunda-feira (28) o anúncio das conclusões da apuração sobre as denúncias de violência e repressão na Síria. O trabalho foi feito a partir da coleta de depoimentos e relatos, pois o governo do presidente sírio, Bashar Al Assad, não autorizou a entrada dos observadores estrangeiros.
A Liga Árabe adotou neste domingo (27) sanções econômicas contra a Síria. De acordo com o primeiro-ministro do Qatar, Hamad bin Jassim Al Thani, a iniciativa foi "uma tentativa de tentar deter a repressão da revolta contra o governo de Bashar al-Assad".
Os ministros do Qatar & Cia anunciaram sanções econômicas contra a Síria. Três países árabes, Iraque, Líbano e Jordânia, exatamente os países com fronteiras conjuntas com a Síria, já anunciaram que não aderirão às sanções.
Por Assad Frangieh
A pergunta de um trilhão de dólares no “Inverno Árabe” é quem piscará primeiro no roteiro do Ocidente para esgueirar-se até Teerã via Damasco.
Por Pepe Escobar, em Asia Times Online
A Rede Síria de Direitos Humanos condenou hoje o voto anti-sírio na Terceira Comissão da Assembleia Geral da ONU, por transgredir o direito internacional, as leis humanitárias e a Carta dessa organização.
Ayman al-Zawahiri, atual líder da Al-Qaida, diz “salamun ‘alaykum” nada menos que oito vezes, só nos primeiros parágrafo de epístola [1] recém distribuída e que visa exclusivamente a saudar, encorajar e elogiar os inimigos do governo do presidente Bashar al-Assad, da Síria.
Por Joas Wagemakers no site Jihadica
O ministro do Exterior do Líbano, Adnan Mansour, reiterou que seu país não aceitará nenhuma sanção que coloque a Liga Árabe contra Síria, segundo destacam nesta quinta-feira (24) jornais libaneses.
O Partido Comunista da Grécia (KKE, na sigla em grego) denunciou nesta terça-feira (22) que a campanha imperialista realizada contra a Síria é promovida sob o pretexto da "democracia" e da "liberdade".
O Brasil e mais 120 países votaram nesta terça-feira (22) a favor da resolução contra a Síria, na 3ª Comissão das Nações Unidas. Foram 13 votos contrários e 41 abstenções. A iniciativa condena os supostos crimes caracterizados por execuções e detenções arbitrárias, uso excessivo de força, perseguição, desaparecimentos e maus-tratos, além de todas as ações que indiquem violações de direitos humanos.
A possibilidade de a ONU aprovar nova resolução condenando a Síria será interpretada como “uma declaração de guerra diplomática e política” contra o país, segundo o representante sírio na Organização das Nações Unidas (ONU), o embaixador Bashar Jafari.
O presidente da Sírio, Bashar al Assad, disse que seu país não vai se curvar diante da pressão das potências imperialistas e que vai continuar enfrentando as "gangues armadas" que vêm gerando violência nas ruas.