A Marinha dos Estados Unidos aumentará sua presença no Mar Mediterrâneo, com o envio de seu quarto navio de guerra à região, devido ao recrudescimento do conflito sírio.
A emissora estatal de televisão síria exibiu um diálogo entre dois indivíduos, um deles pertencente aos bandos armados que tentam derrubar o governo e um outro no Egito, em uma conversa sobre o ataque com armas químicas por parte dos qualificados no Ocidente como rebeldes.
O enviado especial das Nações Unidas para a Síria, Lakhdar Brahimi, mencionou nesta sexta-feira (23) a possibilidade da segunda edição da conferência de Genebra sobre a Síria acontecer em setembro.
O ministro sírio de Informação, Omran Al-Zoubi, denunciou a hostil campanha midiática que o país enfrenta atualmente e as tergiversações e falsificações de fatos por parte de meios de comunicação e governos para justificar uma agressão militar.
Funcionários do governo dos Estados Unidos realizaram reuniões internas e contatos com países aliados a respeito de uma eventual ação militar contra a Síria, revelou nesta sexta-feira o diário americano The New York Times.
O emissário da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe à Síria, Lakhdar Brahimi, nesta sexta-feira (23), disse ser urgente a convocação de uma reunião com os mediadores sugeriu uma reunião entre representantes da ONU e dos governos da Rússia, dos Estados Unidos e da Síria, e também da oposição. Várias autoridades também manifestaram-se pela necessidade de cautela e imparcialidade na investigação sobre as recentes alegações de uso de armas químicas.
Ao menos 13 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas em duas explosões na cidade de Trípoli, no norte do Líbano, nesta sexta-feira (23), de acordo com testemunhas locais e fontes da segurança. Os atentados, que pareceram coordenados, aconteceram fora de duas mesquitas, enquanto as orações islâmicas de sexta-feira terminavam. A missão da ONU presente no país teria avisado o Exército libanês sobre os planos para outros dois atentados recentes.
O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) advertiram, nesta sexta-feira (23), que já chegou a 1 milhão o número de crianças que deixaram a Síria em busca de ajuda em outros países, na tentativa de fugir do conflito na região há mais de dois anos.
É preciso admitir a realidade de que a Síria não é divisível e as operações das forças do Exército contra os grupos terroristas se desenvolvem nesse marco, enfatizou nesta quinta-feira (22) o ministro sírio da Informação, Omran al-Zoubi.
“Apoiar os grupos opositores armados que lutam contra o Governo da Síria não favorece os Estados Unidos”, declarou nesta quarta-feira (21) o chefe de Estado Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Martin Dempsey, que disse também que, se o presidente Bashar Al-Assad fosse derrotado, não haveria grupos moderados preparados para gerir o poder no país árabe.
O ministro das Relações Exteriores francês Laurent Fabius declarou, nesta quinta-feira (22), que a comunidade internacional precisa "responder com força", se for provado que o Governo de Bashar al-Assad é responsável pelo ataque com armas químicas contra civis, conforme alegações feitas pela oposição. O posicionamento do ministro seguiu-se à reunião de emergência em que o Conselho de Segurança disse ser preciso "cautela" sobre o tema.
O Conselho de Segurança da ONU destacou nesta quarta-feira (21) a necessidade de esclarecer as alegações sobre um suposto ataque com armas químicas nos arredores de Damasco e afirmou que "a situação deve ser seguida com bastante cuidado".