O premiê britânico, David Cameron, incitou o Exército Árabe Sírio, assim como as forças de segurança do país a dar um golpe de Estado contra o Governo de Bashar al-Assad, em uma óbvia ingerência nos assuntos internos do país árabe.
Estará o presidente Obama preparando o cenário para uma “intervenção humanitária” ao acusar displicentemente o presidente sírio de matar o seu próprio povo? “Na sequência de uma revisão deliberativa, nossa comunidade de inteligência estima que o regime de [Bashar Al-Assad] utilizou armas químicas, incluindo o agente neurológico sarin, em pequena escala contra a oposição múltiplas vezes durante o ano passado”, disse a Casa Branca.
Por Michel Chossudovsky*
Há uma década, o imperialismo lançou uma enorme campanha de desinformação alegando que o Iraque de Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa (ADM). Cedo se confirmou que o pretexto não passava duma Aldrabice para a Destruição em Massa (ADM). Agora, uma nova versão da saga ADM está em marcha. O seu subtítulo é “as armas químicas de Bashar al-Assad”.
Por Jorge Cadima*, jornal Avante!
Enquanto vários partidos políticos libaneses esperam pela decisão do Conselho Constitucional sobre a extensão de 17 meses para as eleições parlamentares, embaixadores ocidentais estão pressionando pela realização das eleições o mais breve possível, num esforço por punir o partido de resistência islâmica Hezbolá pelo seu apoio direto ao governo da Síria.
No fim da cimeira do Grupo dos Oito (G8) na Irlanda do Norte, nesta terça-feira (18), os líderes dos países mais industrializados conseguiram resultados mistos nos principais debates: a evasão fiscal e um consenso sobre como agir no caso da guerra na Síria. Vladmir Putin, presidente da Rússia, manteve o compromisso irredutível com o respeito pela soberania síria e com um diálogo político para uma solução para o conflito, enquanto outros líderes defendem o envio de armas aos grupos insurgentes.
Por que Obama declarou guerra à Síria? A resposta curta é: Irã e Hezbollah, segundo fontes do Congresso dos EUA.
Por Franklin Lamb, no Counterpunch
O primeiro-ministro do Iraque Nuri al-Maliki advertiu nesta terça-feira (18), à chefe de Relações Exteriores da União Europeia (UE), Catherine Ashton, que armar os grupos rebeldes que atuam na Síria significa destruir e desestabilizar o Oriente Médio. Ashton chegou para uma visita surpresa à capital iraquiana, Bagdá, para discutir “a cooperação e a coordenação entre o Iraque e a UE”, de acordo com um comunicado oficial.
Na reunião entre o presidente da Rússia, Vladmir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na noite desta segunda-feira (17) na Irlanda do Norte, no primeiro dia da cimeira do Grupo dos Oito (G8), Putin reafirmou o bloqueio a um plano para a prestação de maior apoio militar aos grupos armados que atuam na Síria, defendido pelos EUA e por países europeus no auge da ingerência imperialista.
Quem constitui uma ameaça para o povo sírio? O presidente Bashar al Assad da Síria ou o presidente Barack Obama da América, que ordenou o recrutamento e treino de forças terroristas que estão na lista negra do Departamento de Estado dos EUA?
Por Michel Chossudovsky, no Global Research
A Síria será o tema principal das reuniões da primeira jornada da cúpula do G-8, que se realiza nesta segunda-feira (17) na Irlanda do Norte, inaugurada pelo encontro entre os presidentes da Rússia e dos Estados Unidos, respectivamente Vladimir Putin e Barack Obama. Ambos propõem a realização de uma conferência de paz sobre a Síria no mês de julho.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, empreende neste domingo (16) um giro europeu que o levará à Irlanda do Norte, onde participará da Cúpula do G-8 e também visitará a Alemanha. Os meios de comunicação destacam que Obama inicia o périplo com a mente voltada para a Síria e para o escândalo pela espionagem que por estes dias empana a sua administração.
Ao menos 93.000 pessoas morreram no conflito sírio desde março de 2011, quando as revoltas foram iniciadas por rebeldes e grupos armados (muitos compostos por mercenários e abastecidos desde o exterior) contra o governo constitucional do presidente Bashar Al-Assad. As informações foram dadas pela Alta Comissária para os Direitos Humanos da ONU, Navy Pillay, nesta quinta-feira (13). No mesmo dia, o governo dos EUA decidiu enviar “mais apoio militar” aos rebeldes, segundo a Segurança Nacional.