O chefe do Comitê de Relações Exteriores da Duma, a câmara baixa do parlamento russo, Alexei Pushkov, reagiu nesta sexta-feira (14) às declarações de autoridades estadunidenses que acusavam a Síria de usar armas químicas, qualificando-as de “mentiras”. O parlamentar respondeu através do Twitter às declarações de Ben Rhodes, assessor adjunto para a Segurança Nacional do presidente dos EUA, que acusavam Damasco de ter cruzado a “linha vermelha” de Washington ao supostamente usar armas químicas.
A representante especial da Secretaria-geral das Nações Unidas para Crianças e Conflitos Armados, Leila Zerrougui, condenou nesta quinta-feira (13) o recrutamento de menores de idade pelos bandos armados que operam na Síria há mais de dois anos.
Em meio às tentativas dos Estados Unidos para planejar projetos de envio de armas para os terroristas na Síria, a maioria dos esdadunidenses declara-se contra uma intervenção militar do Pentágono na Síria, de acordo com uma pesquisa elaborada pelo Instituto Ipsos e divulgada nesta quarta-feira (12).
Os resultados de uma pesquisa no Líbano demonstram que a maioria dos cidadãos do país árabe consideram que é justificável a participação do Hezbolá na guerra que os terroristas e mercenários lançaram contra o a nação síria.
O premiê britânico, David Cameron, anunciou nesta quarta-feira (12) que terá uma reunião no próximo domingo (16) com o presidente russo, Vladimir Putin, sobre a situação na Síria, antes da cúpula do chamado Grupo dos Oito (G-8).
As forças sírias enfrentaram grupos armados no subúrbio da cidade de Alepo, a segunda maior do país, nesta segunda-feira (10). O exército tenta recuperar o controle das zonas do norte do país, que estão sob a influência dos grupos, compostos em grande parte por mercenários estrangeiros que realizam atos de terrorismo, segundo testemunhas locais e fontes oficiais. Nesta quarta (11), 14 pessoas morreram em um ataque a bomba na capital do país, Damasco, de acordo com a agência Syrian News.
A Áustria anunciou que vai retirar suas tropas das Colinas do Golã, onde compõe a Força da ONU para Observação do Desengajamento, na região desde 1974 para monitorar o cessar-fogo entre Israel e a Síria. O anúncio ressalta a divisão dentro da União Europeia (UE) sobre o conflito, indicou Bouthaina Shaaban, a assessora política do presidente sírio Bashar Al-Assad, em uma entrevista concedida nesta segunda-feira (10) à televisão libanesa Al-Mayadin.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Uma ampla ofensiva militar é lançada nesta segunda-feira (10) pelas forças oficiais do governo da Síria, para recuperar o controle de Alepo, a segunda maior cidade do país, dias depois de reconquistarem a estratégica localidade de Al-Qusair, perto da fronteira com o Líbano. A operação é chamada de "Tempestade do Norte", e conta com o apoio popular em busca do restabelecimento da segurança e da estabilidade na Síria, contra a atuação de grupos armados apoiados desde o exterior.
Na Jordânia, os soldados estadunidenses e jordanianos comandaram neste domingo (9) as manobras “Eager Lion” (Leão Ávido), realizadas com a presença de oito mil soldados, provenientes de 19 países. Nas manobras, foram testados o sistema de defesa antiaérea Patriot e um número indeterminado de aviões F-16, da Força Aérea dos Estados Unidos.
Estudantes e residentes sírios na Eslováquia e República Tcheca qualificaram a recente vitória do Exército em Qusseir de duro golpe contra o terrorismo e os governos que o promovem.
O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, advertiu nesta quinta-feira (6) sobre a criação de pretextos para justificar uma intervenção militar estrangeira na Síria, como o recém promovido assunto de armas químicas, propalado recentemente pela mídia ocidental.
Os “Amigos da Síria” estão em pânico. Foi-se Qussair, aquela sua muito divulgada fortaleza que estaria “sob controle dos rebeldes”. Essa manchete da BBC diz tudo: “Conflito sírio: EUA condenam o sítio de Qussair”.
Por Pepe Escobar, no Asia Times Online