Campos Neto acompanha Galípolo por corte de 0,5 ponto. Quatro dos nove diretores defenderam uma redução de 0,25; confira os votos no Copom
Atualmente em 13,75%, a Selic coloca o Brasil como maior juro real do mundo. Expectativa é de uma redução entre 0,25% e 0,5%
Após o Copom manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% a.a., entidades apontam riscos para atividade econômica e para a população brasileira, assim como sabotagem ao governo
Atos pelo Brasil, em frente às unidades do Banco Central, nesta terça-feira (20), reforçaram a posição dos sindicalistas e da sociedade pela redução da taxa de juros (Selic)
Reconhecimento de que o governo controlou a inflação pressiona ainda mais o Copom a reduzir a taxa de juros
Tarciana Medeiros diz que condições para a queda da Selic estão presentes e que o atual patamar prejudica a economia
Segundo boletim Focus, IPCA deve encerrar 2021 em 5,15% e chegar a 3,64% em 2022. Com a alta da inflação, mercado estima alta também da taxa Selic.
Em sua última reunião, realizada em 4 e 5 de maio, o comitê aumentou a taxa básica em 0,75 ponto percentual, levando-a ao patamar de 3,5% ao ano.
O aumento de 0,75 ponto percentual ficou dentro do previsto pelo mercado financeiro. Analistas projetam juros em 5,5% ao ano até o fim de 2021.
Na semana anterior, a projeção era 6,13% ao ano. Para 2021, foi mantida a estimativa de 5,5% ao ano. Comitê de Política Monetária se reúne terça e quarta para definir a taxa Selic pelos próximos 45 dias.
Segundo economista, aumento dos preços no Brasil não se deve à dinâmica clássica da inflação. País vive cenário de estagflação.
Ao aumentar a taxa Selic, agora em 2,75% ao ano, Copom vai na contramão de outros países em momento de recessão, afirma Paulo Kliass