Em resposta enviada no início deste mês à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, entidade da Organização dos Estados Americanos (OEA), o governo brasileiro informou que a Lei da Anistia impede que se abra no país uma investigação sobre o assassinato do jornalista Vladimir Herzog, o Vlado, ocorrida em 1975 por militares da ditadura brasileira. A resposta está contida em um documento sigiloso de pouco mais de 40 páginas.
O fotógrafo Fernando Rabelo publicou em sua página pessoal do Facebook, nesta quarta-feira (20), uma imagem do Arquivo Municipal de Juiz de Fora, que mostra a presidenta Dilma Rousseff e alguns de seus companheiros durante um interrogatório na 4ªRM MG, em 1972.
“Eu tinha 19 anos; eu fiquei três anos na cadeia e eu fui barbaramente torturada”. Foi assim que a então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, respondeu ao senador José Agripino Maia (DEM-RN) ao ser afrontada por ele, em 2008, com insinuação de que poderia estar mentindo no depoimento que estava dando a uma comissão do Senado que a convocara para explicar acusações de que teria mandado fazer um “dossiê” contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Por Eduardo Guimarães*, em seu blog
O Ministério da Justiça vai investir nas ouvidorias estaduais do Sistema Penitenciário para acompanhar possíveis casos de tortura ou maus-tratos nas prisões estaduais. A melhoria da instalação e aparelhamento das ouvidorias faz parte das ações para aperfeiçoamento e modernização do sistema carcerário e está registrada na resposta do Brasil ao relatório sobre tortura da Organização das Nações Unidas, divulgado nesta quinta (14).
Os documentos do Exército sobre a Guerrilha do Araguaia — uma das principais promessas para a elucidação do assassinato e desaparecimento de dezenas de militantes — foram todos destruídos, informou o Ministério da Defesa. A afirmação foi encaminhada à reportagem da Folha de S.Paulo como resposta a um pedido de consulta feito baseado na Lei de Acesso à Informação, que entrou em vigor mês passado.
O Grupo Tortura Nunca Mais se reuniu nesta segunda (12) com a Comissão Nacional da Verdade para oferecer o acervo com 707 processos instaurados pelo Superior Tribunal Militar durante a ditadura (1964-1985).
A expectativa média de vida no país foi o principal argumento usado pela Justiça Federal para rejeitar a denúncia ajuizada contra o militar reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra e o delegado Dirceu Gravina, da Polícia Civil.
A vontade que se tem é a de escrever: por baixo de ondas de infâmia e sangue, a presidenta Dilma instalou a Comissão da Verdade. E temos essa vontade porque a vemos em um mar que se abre, pronto a tragá-la e a envolver também os brasileiros mutilados, perseguidos e assassinados sob a ditadura de 1964.
Por Urariano Mota
Por volta das 10h desta segunda-feira, 14, aconteceu o “escracho” contra o tenente-coronel reformado, Maurício Lopes Lima, em frente a sua residência no Guarujá. O ato foi organizado pelo Levante Popular da Juventude e fez parte de uma ação coordenada com outros estados brasileiros, com o objetivo de trazer à tona atrocidades cometidas durante a ditadura e pressionar o poder público para que os responsáveis sejam punidos.
Por Renato Rovai*
Nesta segunda-feira (14), o Levante Popular da Juventude promoveu mais uma série de esculachos contra torturadores e agentes da repressão da ditadura militar por 11 estados do Brasil. Foram 12 atos que se basearam na denuncia de ex-agentes que participaram direta ou indiretamente de ações de tortura na época e em frente a prédios que serviam para tais fins, como o Dops e o (Doi/Codi).
O ex-agente da CIA José A. Rodríguez Jr., interrogador dos principais líderes da o Qaeda presos no cárcere dos Estados Unidos em Guantânamo, Cuba, defendeu nesta quinta-feira (3) a aplicação de torturas aos réus.
O ex-agente da CIA José A. Rodríguez Jr., interrogador dos principais líderes da Al-Qaida presos no campo de concentração dos Estados Unidos na base ilegal de Guantânamo, Cuba, defendeu nesta quinta-feira a aplicação de torturas aos réus.