Documentos vazados revelam o teor da negociação entre o Mercosul e a União Europeia para um acordo de livre-comércio. Entre eles se incluem os capítulos que vinham sendo elaborados de forma secreta, alguns relacionados aos setores de serviços, investimentos, e comércio eletrônico, que podem restringir e/ou distorcer, de forma inédita na região, a capacidade de regulação econômica e financeira dos países do bloco.
Por Jorge Marchini*
O primeiro-ministro vietnamita anunciou que o país não vai ratificar o acordo comercial. Trump afirmou que quer que os EUA abandonem parceria no seu primeiro dia como presidente.
Doze países assinaram nesta quinta (4) o acordo Transpacífico de Cooperação Econômica (TPP, na sigla em inglês). O evento de assinatura da parceria foi realizado na Nova Zelândia, em meio a protestos contra o pacto de livre comércio promovido pelos Estados Unidos. Os signatários terão dois anos para que seus órgãos internos aprovem o documento e ele entre em vigor.
O tratado que a União Europeia discute com os Estados Unidos desde meados de 2013 só emergiu agora na campanha eleitoral para as eleições europeias.
Camponeses, sindicalistas e movimentos sociais colombianos criticam a Aliança do Pacífico por considerar que o acordo unicamente comercial ao invés de beneficiar os povos, agrava a diferença social existente entre ricos e pobres. Ao contrário da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), que visa uma integração solidária e prevê o apoio para o desenvolvimento mútuo, a Aliança para o Pacífico é um Tratado de Livre Comércio (TLC).
O presidente do Equador, Rafael Correa, rechaçou nesta quarta-feira (22) a possibilidade de assinar um Tratado de Livre Comercio (TLC) com a União Europeia (EU) e assegurou que seu país busca apenas um acordo comercial.
A rede The Real News transmite uma entrevista, neste domingo (5), com Gustavo Esteva, coordenador da Universidade da Terra, em Oaxaca, no México, sobre as advertências do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) contra o Acordo Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta, na sigla em inglês). Segundo Esteva, também conselheiro dos zapatistas nas negociações com o governo do México, as advertências verificam-se hoje, principalmente com a degradação do trabalho no campo em seu país.
Produtores de leite do Equador, dentre eles gerentes, proprietários e microempresários da fronteira norte do país analisaram a incidência no setor do Tratado de Livre Comércio (TLC) entre a Colômbia e os Estados Unidos.
Em entrevista, o coordenador do Comitê de Unidade Camponesa (CUC) da Guatemala, Daniel Pascual Hernandez denuncia que com as assinaturas dos Tratados de Livre Comércio (TLC), as embaixadas se converteram em escritórios comerciais das multinacionais dos Estados Unidos e da Europa. “É na presidência que está o 'butim' de guerra, o centro das negociações das concessões, da privatização do patrimônio público”, condenou.
Por Leonardo Wexell Severo*, especial para o Vermelho