Liderada pelos tucanos José Serra (SP), Aécio Neves (MG) e Aloysio Nunes (SP), a bancada do PSDB no Senado votou em peso contra o fim do financiamento de empresas privadas a campanhas eleitorais nesta quarta-feira (3). A proposta constava em uma emenda apresentada ao projeto de lei da reforma política e acabou sendo aprovada por 36 votos a 31. O texto agora segue de volta para a Câmara.
Apesar da escancarada seletividade das investigações da Operação Lava Jato – que aparece ter como alvo apenas o PT –, ofício da Polícia Federal encaminhado ao Supremo Tribunal Federal pede o prosseguimento das investigações sobre esquema que envolve o senador tucano Antonio Anastasia (PSDB-MG), após a Procuradoria-Geral da República (PGR) pedir o arquivamento do caso.
Responsável por engavetar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o financiamento de campanha por mais de um ano, o ministro Gilmar Mendes, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), reclamou da falta de prazo para concluir a análise sobre o pedido apresentado pelo PSDB sobre a impugnação do mandato da presidenta Dilma.
“A atitude dele é puramente política, sem nenhuma consistência jurídica”, afirma o jurista Dalmo Dallari sobre a posição do ministro Gilmar Mendes, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e Supremo Tribunal Federal (STF), de que a Procuradoria-Geral da República deve investigar supostas irregularidades nas contas eleitorais da campanha da presidenta Dilma Rousseff em 2014.
Insistindo na política do quanto pior, melhor, o presidente nacional do PSDB e candidato derrotado nas urnas, senador Aécio Neves, afirmou nesta terça (18) que a bancada tucana vai votar contra o projeto do governo que reduz as desonerações sobre a folha de pagamento de empresas de 56 setores da economia.
Nesta terça-feira (18), a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou 15 dos 29 requerimentos apresentados pelos deputados – quase totalidade deles referente à quebra de sigilo de contratos, operações, ou mesmo de agentes do banco ou empresas financiadas pela instituição de fomento. O presidente do Banco, Luciano Coutinho, será ouvido nesta quinta-feira (20).
Em entrevista à agência internacional Reuters, publicada nesta segunda-feira (17), o presidente nacional do PT, Rui Falcão, classificou de “manifestação raivosa” a declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendendo que uma saída "honrosa" para Dilma seria a renúncia.
Como não conseguiram emplacar o impeachment e diante da murchada dos ”atos” golpistas, a oposição tucana e a mídia manobram para manter o desgaste midiático do governo legitimamente eleito da presidenta Dilma Rousseff. Querem uma rendição da presidenta, que já avisou: “Eu envergo, mas não quebro”.
Por Dayane Santos
A oposição tentou surfar na insatisfação popular usando a crise econômica como gancho para o golpismo, mas não colou. Pesquisa feita pelo Instituto Data Popular mostrou que 71% dos eleitores brasileiros avaliam que os partidos de oposição à presidenta Dilma Rousseff “agem por interesse próprio, não pelo bem do país”.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou o deputado federal Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS) por injúria e difamação. Em comício eleitoral em outubro de 2013, realizado em cidade gaúcha, o deputado agrediu verbalmente um promotor de Justiça do MPRS e um juiz do TRE-RS.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG), candidato derrotado nas urnas em 2014, acredita que o fato de ter o apoio da grande mídia é suficiente para tentar emplacar um golpe contra o governo da presidenta Dilma Rousseff. Seu inconformismo com a derrota eleitoral, não lhe permite enxergar que sem provas e sem o apoio do povo, não vai haver golpe.
O golpismo sofre mais um baque. O Tribunal Superior Eleitoral suspendeu nesta quinta-feira (13) a análise do agravo proposto pelo PSDB pela continuidade de uma ação que pede a cassação da presidenta por suposto abuso de poder na campanha eleitoral do ano passado.