O presidente da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, o chanceler sérvio, Ivica Dacic, pediu nesta quarta-feira (4) uma trégua de três dias na cidade ucraniana de Debaltsevo para a evacuação de civis.
O chefe do Conselho Presidencial de Direitos Humanos (CDH), Mikhail Fedotov, lamenta que a reunião do grupo de contato para resolver a situação na Ucrânia tenha terminado em Minsk sem resultados. Uma reunião de representantes da sociedade civil poderia ajudar a resolver este problema, acha o chefe do CDH.
A coluna de caminhões do Ministério das Situações de Emergência da Rússia, após entregar a ajuda humanitária em Donetsk, está de regresso à região de Rostov, informou no sábado (31), a assessoria de imprensa do ministério.
O conflito nas regiões de Donetsk e Lugansk agravou-se substancialmente na última semana, primeiro com a retirada do derradeiro contingente golpista do aeroporto de Donetsk. Recuo confirmado quer por Kiev quer pelas autoridades de Donbass, embora com versões diferentes.
"Moscou não está interessada na divisão da Ucrânia: para a Rússia esse país não é só um vizinho, mas também um amigo, ou mesmo um membro da família", disse o vice-premiê da Rússia Igor Shuvalov no Fórum Econômico Mundial, em Davos.
A junta fascista ucraniana agravou a ofensiva contra o Leste do país, fragilizando mais o precário cessar-fogo em vigor desde Setembro de 2014 e a possibilidade da resolução pacífica do conflito.
O ministro russo de Assuntos Exteriores, Serguei Lavrov, denunciou, nesta quinta-feira (22), o novo ataque a um estacionamento de transporte público em Donetsk como um crime de lesa humanidade.
Os chanceleres alemão, francês, russo e ucraniano se reuniram, nesta quarta-feira (21), em Berlin, na Alemanha, para discutir os meios para solucionar a crise ucraniana, com base no Acordo de Minsk. Eles reiteraram a importância do referido acordo e apelaram para que as partes do conflito no leste da Ucrânia retirem imediatamente as armas pesadas.
Mais de 5 mil pessoas morreram e cerca de 1 milhão de civis foram obrigados a abandonar suas casas por causa do conflito separatista no Leste da Ucrânia nos últimos nove meses, indicou nesta quinta-feira (22) o porta-voz da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OCDE), Michael Bociurkiw.
O secretário geral da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), Nikolai Bordiuzha, expressou, nesta terça-feira (20), em um comunicado, sua preocupação pelos últimos acontecimentos violentos no sudeste da Ucrânia.
O porta-voz do centro de informações do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, Andrei Lysenko, afirmou nesta segunda-feira (19) que os militares ucranianos tinham recuperado suas posições no aeroporto de Donetsk, que durante os últimos dias se tornou um dos pontos mais intensos do conflito no leste da Ucrânia.
O presidente russo, Vladimir Putin, enviou na quinta-feira (15) uma mensagem escrita ao presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, que continha um plano, com a proposta de retirada da artilharia pesada, que Kiev recusou sem propor nada em troca, disse o Kremlin.