O status quo pós-Guerra Fria na Europa Ocidental está morto. Para a plutocracia ocidental, aquele 0,00001% do topo, os reais Patrões do Universo, a Rússia é a meta final; tesouro imenso de recursos naturais, florestas, água limpa, minérios, petróleo e gás. Mais do que suficiente para levar ao êxtase qualquer jogo de guerra orwelliano/ Panopticon NSA-CIA. Como meter as garras e lucrar de tão formidável butim?
Pepe Escobar*, no Asia Times Online
O piloto alemão de longo curso Peter Haisenko afirma, com base numa observação detalhada de fotos disponíveis dos destroços do avião da Malaysian Airlines, acidentado na Ucrânia, que o aparelho foi abatido pelos caças SU 25 que várias fontes detectaram nas imediações antes de o avião desaparecer dos radares.
Por José Goulão e Urszula Borecki, de Kiev, e Global Research
Os Estados Unidos decidiram, a União Europeia obedeceu e agora de um lado e de outro do Atlântico prestam-se contas às possíveis reações que estão na mão do presidente russo, demonstrando-se assim que os cálculos anunciados à opinião pública sobre as sanções contra Moscou “são números sem pés nem cabeça, sofrem de variáveis impossíveis de calcular”, segundo economistas das instituições europeias.
Por Pilar Camacho, de Bruxelas, e Norman Wycomb, de Londres para Jornalistas sem Fronteiras
A demissão do primeiro-ministro ucraniano Arseny Yatsenyuk e a dissolução do Parlamento devem-se, de fato, aos problemas internos criados pela derrubada do avião que fazia o vôo MH17 da Malaysian Airlines, e não a supostas divergências entre o governo e a sua maioria parlamentar, sobre a aplicação ou não das receitas do Fundo Monetário Internacional (FMI) na Ucrânia.
Por Urszula Borecki, de Kiev, e Castro Gomez, de Donetsk para Jornalistas sem Fronteiras
O exército ucraniano usou mísseis balísticos de curto alcance, informou a televisão norte-americana CNN. Segundo a emissora, nos últimos dias foram lançados vários desses mísseis, equipados com ogivas de 454 quilos, contra as posições dos milicianos Washington retém essa informação por estar numa situação embaraçosa. Até agora Casa Branca aprovou todas as ações de Kiev na região de Donbass.
Por Natalia Kovalenko , na Voz da Rússia
Os Estados Unidos e a União Europeia (UE) anunciaram um novo pacote de sanções contra a Rússia nesta terça-feira (29), acusando Moscou de apoiar as milícias no leste da Ucrânia e ameaçando atingir a economia russa. A declaração emitida pelo bloco europeu de 28 membros admite, ao contrário das retóricas recentes, que as “sanções mais abrangentes” afetarão as empresas estatais da Rússia e o comércio internacional com o país.
Os EUA tencionam reconhecer a Ucrânia como seu principal parceiro militar fora da Otan. Isso dificilmente irá ajudar a manter a integridade territorial da Ucrânia ou reforçar a sua democracia, mas de certeza que irá aumentar o número de vítimas da guerra que Kiev trava contra seu próprio povo.
Por Andrei Ivanov, na Voz da Rússia
Os atos de Kiev não permitem que os peritos internacionais tenham possibilidades de realizar uma investigação objetiva das causas da queda do Boeing da Malaysia Airlines.
Por Natalia Kovalenko, na Voz da Rússia
O Ocidente tenta “assimilar o espaço geopolítico ucraniano”, e quer fazê-lo prejudicando os interesses da Rússia, assim como os da população russófona da própria Ucrânia. As sanções contra Moscou criam condições para a execução desse projeto geopolítico, diz o ministro das Relações Exteriores da Rússia Serguei Lavrov.
A Organização das Nações Unidas estima que ao menos 1.129 pessoas foram mortas e cerca de 3.500 ficaram feridas no leste da Ucrânia desde que o governo central em Kiev lançou uma operação militar contra os rebeldes da região, em abril, atingindo diretamente os civis. A estimativa foi calculada em um relatório divulgado pela missão de monitoramento da ONU na região e pela Organização Mundial da Saúde.
O chefe da Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia (Rosaviatsia), Alexander Neradko, afirmou nesta sábado (26) que os militares ucranianos deveriam prevenir os aviões civis sobre a atividade dos sistemas antiaéreos em zonas de conflito.
Mais de 40 militares ucranianos abandonaram suas unidades e pediram aos milicianos autorização para se deslocarem para a Rússia para não combaterem contra seu próprio povo, informou no sábado (26) o porta-voz da direção de fronteiras do FSB da Rússia no distrito de Rostov, Vassili Malaev.