A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias, disse, ementrevista à radio Sputinik que a entidade lidera o protesto do dia 30 copntra o contingenciamento de 30% nos orçamentos das universidades e institutos federais do país, além de alertar sobre a "importância da educação para o momento de dificuldade que o Brasil tem passado".
Após comemorar o impacto dos atos da Greve Nacional da Educação na última quarta-feira (15), com um milhão de manifestantes em cerca de 200 cidades brasileiras, o movimento estudantil assumiu o objetivo de ampliar o volume dos próximos protestos.
Presidente da entidade diz que é preciso mostrar a força dos estudantes.
Debaixo de chuva, a presidenta da UNE, Marianna Dias, falou direto da Avenida Paulista, em São Paulo, junto a milhares de pessoas que paralisaram escolas e universidades nesta quarta-feira (15), em protesto contra os cortes de recursos da Educação, promovido pelo governo Bolsonaro.
Nos últimos dias, as redes sociais foram tomadas por vídeos e fotos das mobilizações organizadas nas universidades públicas e Institutos Federais (IFs). O motivo é o corte de 30% na verba da educação, suspensão de bolsas de pós-graduação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e ataques ao ensino no país, promovidos pelo presidente Jair Bolsonaro e seu ministro da Educação, Abraham Weintraub.
Por Bruna Caetano, do Brasil de Fato
Assembleias em federais de todo o país preparam resposta ao corte de Bolsonaro
Por Cristiane Tada – UNE
Diante da "absurda falta de seriedade no trato com a educação brasileira", a União Nacional dos Estudantes (UNE), veio a público, por meio de nota divulgada na última terça-feira (30), afirmar que o governo Bolsonaro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub são "inimigos" da Educação e convocam os estudantes brasileiros a organizarem uma grande paralisação no próximo dia 15 de Maio, data em que se chama uma Greve Nacional da Educação.
Diante da crise que a Educação brasileira enfrenta com o colombiano Vélez Rodríguez à frente do comando do Ministério da Educação (MEC), entidades estudantis como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), convocam os estudantes para participarem da campanha "Veléz não Fica, Fora Vélez".
Em vídeo, a presidenta nacional da UNE, Marianna Dias, comenta sobre a governança de Jair Bolsonaro pelo Twitter e sua demonstração de total falta de conhecimento sobre as universidades brasileiras. Para ela, o governo desconhece a formação dos alunos nos cursos superiores do país. Marianna critica ainda a ideia de Bolsonaro de lançar a "lava jato da Educação". A preocupação da presidenta da entidade é que tais ações coloquem em risco programas sociais conquistados pelos estudantes.
O maior encontro de DCEs do Brasil, o 67º Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg) da UNE se realizará nos dias 22, 23 e 24 de março de 2019, em São Paulo. Vão se reunir além de representantes de DCEs, Uniões Estaduais dos Estudantes (UEEs), federações e executivas de cursos credenciados.
Estudantes defendem união em uma oposição radical a Bolsonaro e em defesa da autonomia da educação.
Com diversas bandeiras empunhadas e um coro único: "Vai avançar a unidade popular". Foi assim que a 11ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE) encerrou, neste domingo (10), em Salvador. A plenária final divulgou uma carta unificada com as diretrizes para as lutas do movimento estudantil para o enfrentamento dos retrocessos promovidos pelo governo Bolsonaro, com um objetivo principal: a união do setor progressista.
Por Felipe Mascari, da RBA