A Assembleia Nacional da Venezuela aprovou a Lei Anti-imperialista, neste domingo (15), que permite que o Presidente da República, Nicolas Maduro, use a legislação para reforçar a defesa nacional, diante da crescente agressão do governo dos Estados Unidos, que declarou a Venezuela como uma "ameaça incomum e extraordinária" para a segurança.
“Toda a América do Sul rejeita a ameaça dos Estados Unidos contra a pátria de Bolívar”, disse o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, neste sábado (14), ao exaltar a declaração emitida pela União de Nações Sul-americanas (Unasul), durante uma reunião extraordinária no Equador, para rechaçar o decreto de ingerência dos Estados Unidos contra a Venezuela, ao considerá-la como uma “ameaça incomum” a sua segurança nacional.
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, felicitou neste sábado (14) a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) e o povo pelos exercícios militares conjuntos realizados em todo o país para garantir a soberania e a paz.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou, nesta sexta-feira (13), que o país sul-americano seguirá caminhos de paz diante das novas agressões por parte da direita local e do governo de Estados Unidos.
Como tem sido sublinhado, seria um erro minimizar o significado e alcance do anúncio de Obama de que a Venezuela representa uma “ameaça extraordinária à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos”.
Por Pedro Guerreiro, no Jornal Avante
Os atos contra a declaração do presidente estadunidense, Barack Obama, que considerou a Venezuela uma ameaça, continuam, nesta sexta-feira (13), em diferentes estados do país, com manifestações populares e declarações de autoridades.
O vice-presidente para Planificação e Conhecimento da Venezuela, Ricardo Menéndez, anunciou nesta segunda-feira (9), em coletiva de imprensa em Caracas, o lançamento do Concurso nacional de Ensaios Chávez Anti-imperialista.
Diante da tentativa de ingerência dos Estados Unidos e de planos golpistas da direita venezuelana, a embaixadora do país no Brasil, María Lourdes Urbaneja Durant, divulgou um comunicado em que ressalta o caráter imperialista das atitudes estadunidenses.
A Venezuela saberá conquistar a paz de pé e com dignidade ante as ameaças de ingerência do governo dos Estados Unidos, sublinhou nesta quinta-feira o presidente da República, Nicolás Maduro. Depois de receber no Palácio de Miraflores, nesta quinta-feira (12), em Caracas, milhares de venezuelanos que se mobilizaram pelas ruas da capital em defesa da soberania e da paz nacional, o chefe de Estado reiterou que não cederá diante das pressões do império estadunidense.
A ministra de Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, acusou, nesta quinta-feira (12), os Estados Unidos de ter planos além das sanções contra funcionários venezuelanos e de estar preparando um bloqueio econômico e comercial ao país.
O vice-presidente da Venezuela, Jorge Arreaza, declarou nesta quarta-feira (11) que o governo revolucionário mantém como bandeira a diplomacia de paz para defender a soberania nacional, diante das contínuas ingerências e agressões do império norte-americano.
Essa semana a comunidade internacional foi surpreendida com um decreto do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama que declarou a Venezuela uma "ameaça extraordinária e inusual” à segurança nacional americana. Segundo o presidente da Venezuela, Nicolas Maduro “essa é a maior agressão que os Estados Unidos já fizeram contra a Venezuela, em toda sua história”.
Por Fania Rodrigues, na Caros Amigos