A maior quantidade de entusiastas do status quo pode ser encontrada na sede da Agência Central de Inteligência dos EUA [tão secreta que o nome jamais é traduzido], a conhecida CIA, em Langley, Virginia. Com muitas nações em todo o mundo tentando livrar-se das garras políticas, militares e financeiras de Washington, a CIA está voltando a recorrer ao velho manual, para lidar com governo recalcitrantes.
Por Wayne Madsen, da Strategic Culture Foundation
Não se deve ter vergonha alguma de pedir a libertação dos “presos políticos” venezuelanos, enquanto Obama, apesar das promessas eleitorais, mantém a prisão de Guantânamo com presos que ninguém sabe quem são, nem porque estão privados de sua liberdade. Nem de onde vêm, nem para onde vão.
Por Hernán Patiño Mayer, no Página/12
Partindo do princípio de que um amigo fragilizado não deve sofrer críticas, coletivos chavistas estão realinhando o discurso. É uma longa fase de adaptação iniciada em 5 de março do ano passado, quando morreu Hugo Chávez, e catalisada pelas marchas promovidas pela oposição ao longo de fevereiro.
Por João Peres, da Rede Brasil Atual
Nunca antes foi tão escrachada a simbiose entre os Estados Unidos, os monopólios mundiais de comunicação e as potências europeias aliadas dos EUA. Igualmente, desde muito, os EUA não expunham o mundo à possibilidade de conflitos simultaneamente em duas regiões do planeta.
Por Jeferson Miola*, na Carta Maior
O embaixador da Venezuela no Brasil, Eliás José Jaua Milano, convocou uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira (28) para falar sobre a situação do país. Segundo ele, o governo eleito democraticamente está sendo atacado pela direita, derrotada nas últimas eleições, que quer derrubar, pela força, o presidente Nicolas Maduro.
Quando é considerado legítimo tentar derrubar um governo democraticamente eleito? Em Washington, a resposta sempre foi simples: quando o governo dos EUA diz que é. Não por acaso, esta não é a forma como os governos latino-americanos, em geral, encaram a questão.
Por Mark Weisbrot, do The Guardian
Há 25 anos, a Venezuela protagonizava a rebelião conhecida como Caracazo, que foi a primeira manifestação verdadeiramente popular contra o neoliberalismo no mundo. A revolta popular encerrou um ciclo histórico no país vizinho e marcou o início da chamada Revolução Bolivariana, ou Socialismo do Século 21, construído pelo ex-presidente Hugo Chávez Frías.
Por Vanessa Martina Silva, do Portal Vermelho
Tendo em vista as situações de atentados aos direitos democráticos do povo latino-americano, como na destituição do presidente Fernando Lugo no Paraguai em 2012 e na tentativa de golpe contra o presidente Nicolás Maduro nas últimas semanas na Venezuela.
Por Iago Montalvão*, em seu blog
O embaixador da Venezuela, Diego Molero Bellavia, avalia que os ataques que o governo de Nicolás Maduro vem sofrendo são “uma tentativa de grupos violentos de extrema direita de depor o governo Maduro por uma via que não é constitucional e nem democrática”. O venezuelano falou sobre a situação atual do seu país em visita à Liderança do PT na Câmara, nesta quarta-feira (26).
O presidente José Mujica afirmou à revista uruguaia Búsqueda que está disposto a oferecer sua ajuda à Venezuela, com o objetivo de diminuir a tensão no país vizinho. Nesta quinta-feira (27), o mandatário do Uruguai recebe o chanceler venezuelano Elías Jaua, que pretende visitar os países integrantes do Mercosul para “levar informação sobre os acontecimentos violentos” ocorridos na últimas semanas, segundo informou ele, por meio de um comunicado.
Após duas semanas de protestos consecutivos contra seu governo, o presidente Nicolás Maduro instalou na noite desta quarta-feira (26) uma Conferência de Paz com diferentes setores do país. O evento foi boicotado pelos líderes do bloco opositor Mesa de Unidade Democrática (MUD), que classificou a iniciativa como um “simulacro”.
Por Luciana Taddeo, de Caracas para a Opera Mundi
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta quarta-feira (26), durante sua visita a Cuba, que o presidente Nicolás Maduro tem "as melhores intenções" e que a Venezuela precisa de "paz".