A campanha eleitoral dos partidos políticos venezuelanos entrou na sua fase final, em meio a manifestações de rua, o habitual desdobramento da propaganda e ataques entre a aliança governista e a oposição. Caravanas e concentrações da chamada 'máquina vermelha', composta pelos partidos Socialista (PSUV) e Comunista dominam, até agora, os cenários na ante-sala das eleições parlamentares.
Segundo o último estudo realizado pelo Grupo de Investigação Social (GIS XXI), realizada entre 26 de agosto e 4 de setembro de 2010, a aliança PSUV-PCV obterá a maioria na Assembleia Nacional, com 52,6% dos votos. Esse resultado se daria em um cenário de baixa abstenção, no qual se estima uma participação entre 65% e 70%, assinalou o instituto de pesquisa, em um comunicado à imprensa.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, lançou na noite desta quarta-feira (15) um programa governamental para a aquisição de eletrodomésticos chineses vendidos na rede estatal a preços baixos ou a crédito.
Na pugna pela supremacia ideológica na América Latina, dois confrontos decisivos se desenvolverão nas próximas semanas: eleições legislativas na Venezuela, no dia 26 de setembro; votação presidencial no Brasil, no dia 3 de outubro.
Por Ignacio Ramonet*, em Adital
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, pediu, nessa quarta-feira (15), que governistas e oposição respeitem os resultados das eleições legislativas, que ocorrerão no próximo dia 26, quando cerca de 17 milhões de venezuelanos elegerão os 165 deputados da Assembleia Nacional, para mandatos de cinco anos, e representantes para o Parlamento Latino-americano (Parlatino).
O Parlamento do Mercosul (Parlasul) enviará observadores para acompanhar as próximas eleições na Venezuela e no Brasil. Eles são integrantes do Observatório da Democracia estabelecido há dois anos pelo parlamento, com o objetivo de promover o intercâmbio de experiências e a cooperação em matéria eleitoral entre os países do bloco, além de contribuir para o cumprimento do Protocolo de Ushuaia sobre Compromisso Democrático no Mercosul.
A Venezuela, que no próximo dia 26 de setembro realizará eleições legislativas, é a mesma que está em meio de um tácito e perene cerco midiático e militar.
Por Maggie Marín*, em Adital
O Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) reiniciou sua campanha para as eleições legislativas do próximo 26 de setembro, que havia interrompido durante o fim de semana em homenagem ao falecido governador de Guárico, William Lara
A entrega de títulos de terras em Petare, iniciada pelo governo bolivariano através da regularização da posse de terra urbana representa um fato histórico, já que é uma luta que se prolongou durante muitos anos nas comunidades.
A Venezuela está agilizando os preparativos para as eleições parlamentares do próximo 26 de setembro, depois da entrega de 70 por cento das máquinas de votação que serão utilizadas.A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, asegurou que o cronograma desenhado para a etapa atual transcorre de acordo com as previsões.
A oposição venezuelana obterá uma derrota nas próximas eleições legislativas e terá que reconhecer sua condição de minoria no país, assegurou o deputado socialista Roy Daza . Em declarações a Prensa Latina, Daza indicou que três elementos de importância prevêem uma grande vitória de seus correligionários nas próximas eleições, às quais ele marcha como candidato ao Parlamento Latino-americano.
Não é de hoje que a República Bolivariana da Venezuela sofre com ataques que buscam desestabilizar a paz regional e o governo do presidente Hugo Chávez. A mídia tem sido uma das principais armas desta guerra e uma das provas mais recentes é o documentário "Os guardiões de Chávez", realizado pela Cadeia TV 4, da Espanha. Além de Chávez, jornalistas venezuelanos também se manifestaram contra o plano conspirativo.
por Natasha Pitts* para a Adital