Diante da crise política e econômica que a Venezuela enfrenta, o secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luís Almagro, disse “não descartar uma intervenção militar” no país. A afirmação causou incômodo na região e diversos países se pronunciaram em rechaço a este posicionamento que representa um resgate das ditaduras que assolaram o continente entre os anos 1960 e 1990.
Por Mariana Serafini
Conselho Mundial da Paz divulga nota de repúdio a sugestão de intervenção militar na Venezuela feita pelo secretário-geral da OEA
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse que os acordos assinados na sexta-feira (14) estão perfeitamente em linha com o Programa de Crescimento e Prosperidade Econômica lançado no dia 20 de agosto
O secretário geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luís Almagro, fez na última sexta-feira (14) gravíssimas afirmações durante visita à Colômbia. Empregando a mesma linguagem agressiva do chefete da Casa Branca, Donald Trump, e outros que agem como sicários e não como governantes e diplomatas, Almagro afirmou: “quanto a uma intervenção militar para derrocar o regime de Maduro, eu creio que não devemos descartar nenhuma opção”.
A Venezuela entrará em contato com as Nações Unidas em conexão com a declaração do secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que não descartou uma intervenção militar no país sul-americano, disse neste sábado (15) a vice-presidenta venezuelana Delcy Rodriguez.
A China está disposta a dar toda a ajuda que puder à Venezuela, disse o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, nesta sexta-feira (14)
Recentemente, o jornal americano The New York Times relatou que Washington teria tido reuniões secretas com militares opostos ao governo venezuelano. Para o analista venezuelano Basem Tajeldine, a revelação não surpreendeu, pois se encaixa na ofensiva contra Caracas que existe há décadas e agora Washington tem Brasil e Colômbia como aliados para sufocar o governo de Nicolás Maduro.
Recentemente, o jornal americano The New York Times relatou que Washington teria tido reuniões secretas com militares opostos ao governo venezuelano. Para o analista venezuelano Basem Tajeldine, a revelação não surpreendeu, pois se encaixa na ofensiva contra Caracas que existe há décadas e agora Washington tem Brasil e Colômbia como aliados para sufocar o governo de Nicolás Maduro.
A alegada “crise de refugiados venezuelanos” não é de refugiados nem é dos venezuelanos. Há anos que a desestabilização sistemática da Venezuela e os sucessivos intentos de golpe de estado para derrubar o comandante Hugo Chávez e depois o presidente Nicolás Maduro almeja deter o progresso da Revolução Bolivariana no país e a integração soberana e solidária da região.
Por Socorro Gomes*
Reportagem publicada neste sábado (8) no jornal New York Times revela que o presidente dos Estados Unidos, Donaldo Trump, se reuniu com militares venezuelanos descontentes com o governo de Nicolás Maduro para executar um golpe naquele país. As informações do jornal vieram a partir de relatos de funcionários do governo dos Estados e de um ex-militar que participaram das reuniões.
Por Railídia Carvalho
Não é de hoje que alertamos para o fato de que a atual ofensiva conservadora que vivemos constitui-se em estratégia continental promovida pelas forças atrasadas e subalternas da nossa região. A situação argentina que atira o país em uma crise sem precedentes, corta recursos das universidades e ataca os direitos das mulheres é um bom exemplo dessa realidade.
Por Mateus Fiorentini*
O plano de recuperação proposto por Nicolás Maduro, além de retomar a perspectiva de superação do modelo rentista que caracteriza a economia venezuelana, tem o potencial de barrar o que tem sido a arma mais efetiva contra o processo revolucionário até o momento: a guerra econômica.
Por Aline Piva
