Promovido pela Secretaria da Mulher, o curso é destinado a gestores que atuam na área da violência doméstica
A revista Placar deste mês trouxe na capa o goleiro Bruno, acusado e condenado pela morte de Eliza Samudio. O curioso é a edição estar defendendo o jogador, com cara de vítima, a manchete diz “Me deixem jogar”. A principal matéria da revista conta o cotidiano de Bruno na prisão onde ele afirma que não tem privilégios por ser jogador.
Por Mariana Serafini, do Vermelho
Que as ideias feministas estão ficando cada vez mais populares, disso não há dúvidas. O choro e ranger de dentes de algumas pessoas inconformadas com o empoderamento das mulheres talvez seja um dos mais evidentes indícios da popularização do feminismo. Mas isso não significa que as coisas estejam bem e que nada mais precise ser mudado; pelo contrário: ainda há muito a ser feito.
Por Aline Valek*, na Carta Capital
Representantes de estados nordestinos que desenvolvem políticas de abrigamento para mulheres em situação de violência doméstica e familiar participam do III Seminário de Intercâmbio de Experiência de Abrigamento no Nordeste, na próxima segunda-feira (28/04), às 10h, no Hotel Fiesta, Itaigara, em Salvador.
A Rede Justiça Criminal lançou nesta quarta-feira (23), em São Paulo, uma campanha nacional para denunciar a prática da revista vexatória em mulheres que visitam seus parentes nos presídios do país.
A recente pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre o estupro mostra que a sociedade brasileira reproduz ideal machista que torna a mulher objeto de desejo e de propriedade, permitindo que a vítima de violência seja responsabilizada pela agressão, por sua forma de se vestir ou de se portar.
A repercussão em torno dos resultados de uma pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) motivou a realização de audiência pública conjunta das Comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e de Assuntos Sociais (CAS), na terça-feira (15). A sugestão foi feita pela senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), procuradora especial da Mulher no Senado.
O IPEA errou, mas quem comemora o erro está redondamente enganado. Se está tudo bem, por que será que o número de estupros no país está crescendo?
Por Antonio Lassance*
O erro na divulgação de dados da pesquisa Tolerância Social à Violência Contra as Mulheres não muda as conclusões do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), responsável por ela. Segundo Luana Pinheiro, técnica de Planejamento e Pesquisa do Ipea, o erro assumido na tarde desta sexta-feira (4) não exclui o fato de que a sociedade brasileira precisa debater os vários resultados obtidos.
Um tribunal de Mumbai, na Índia, sentenciou à morte nesta sexta-feira (04) três homens condenados pelo estupro de uma fotógrafa em agosto do ano passado e de uma operadora de call-center, um mês antes.
O projeto que qualifica o assassinato de uma mulher por questões de gênero – o feminicídio – como homicídio qualificado foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça. A proposta foi sugerida pela CPI mista que investigou entre 2012 e 2013 a violência contra a mulher.
Após enorme repercussão em torno dos resultados divulgados no fim de março, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) – no qual 65% das pessoas entrevistadas afirmavam que “mulheres com roupas curtas merecem ser estupradas” –, o instituto divulgou nesta sexta-feira (4) que houve um erro na pesquisa: 26% das pessoas concordavam com a afirmação e 70% discordavam total ou parcialmente da frase.