Um dos suspeitos pelo estupro coletivo e pela morte de uma jovem estudante dentro de um ônibus em Nova Déli, que chocou a Índia no fim do ano passado, foi encontrado morto na prisão.
Mulheres vítimas de violência doméstica no exterior que retornam à terra natal e são processadas por sequestro internacional de crianças, por terem trazido os filhos que tiveram com estrangeiros, migrantes nas fronteiras secas, estrangeiras em situação de prisão e vítimas de tráfico internacional, terão acesso a serviços de assistência jurídica gratuita.
A partir de agora, em Minas Gerais, agressores enquadrados na Lei Maria da Penha começarão a ser monitorados por meio de tornozeleiras eletrônicas. Cada caso será analisado e o uso poderá ser indicado pelo Judiciário. A iniciativa vai permitir o controle de medidas cautelares que determinam a proibição de contato do agressor com a vítima ou a imposição de distância mínima.
A juíza Marixa Fabiane Lopes Rodrigues condenou o réu Bruno Fernandes, 28 anos, a pena de 22 anos e 3 meses pelo crime de assassinato e ocultação de cadáver de Eliza Samudio e pelo sequestro e cárcere privado do filho Bruninho. Na sentença, lida por volta das 2 horas da madrugada desta sexta-feira, Oito de Março, Dia Internacional da Mulher, a juíza classificou o crime como "trama diabólica" e afirmou que "o réu tem incutido na sua personalidade uma total subversão dos valores".
A comissão das Nações Unidas com foco nas mulheres iniciou na segunda-feira (4) sua sessão anual com uma chamada para eliminar a violência contra as mulheres e meninas, um flagelo global que afeta milhões em todo o mundo.
Vários grupos que atuam em defesa dos direitos das mulheres se postaram em frente ao Fórum de Contagem (MG), nesta segunda-feira (4), para pedir a condenação dos réus denunciados pelo sequestro e morte de Eliza Samudio. Entre os manifestantes estava a deputada Jô Moraes (PCdoB-MG – 1a à dir na foto), que preside a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Violência Contra a Mulher, no Congresso. Ela afirmou que esse caso é "carregado de simbologia" pela trama armada contra Eliza.
A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM), Eleonora Menicucci, afirmou que a solução para combater a violência contra a mulher é continuar persistindo no combate à impunidade desde quando as violências começam a ser praticadas. Ela participou de audiência pública na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado, nesta terça-feira (5). A iniciativa faz parte das comemorações do Dia Internacional da Mulher, celebrado no dia 8 de março.
Uma medida inédita em Pernambuco pode contribuir para a elaboração de política pública de assistência às vítimas de violência doméstica. Uma agricultora de 46 anos, de Caruaru, a 131 quilômetros do Recife, vai receber da prefeitura uma pensão vitalícia de R$ 1.000 ao mês. Severina Maria da Silva sofreu abuso sexual pelo próprio pai dos nove aos 38 anos, com quem teve cinco filhos.
A Cadernos Jandaia, do grupo Bignardi Indústria Comércio Papéis Artefatos Ltda, reconheceu o erro da comercialização de seus cadernos que traziam imagens que estimulavam sexismo e a violência contra a mulher. No final da manhã desta terça-feira (26), a empresa anunciou oficialmente nas redes a suspensão das vendas dos produtos e do início de uma "campanha educativa sobre os temas.
Uma capa de caderno feita para estudantes adolescentes pode servir de instrumento de disseminação da desigualdade de gênero? Um grupo ativista que atua nas redes sociais chamado "Nós Denunciamos" alertou, nesta segunda-feira (25), para duas imagens de capas dos cadernos da marca Jandaia que, de acordo com o grupo, estimulam o pensamento machista, sexista e faz apologia à velocidade e à violência doméstica e no trânsito.
A senadora Lídice da Mata (PSB-BA), em pronunciamento nesta quarta-feira (20), lamentou a decisão da juíza criminal da comarca de Ruy Barbosa (Bahia) que adiou o julgamento de nove integrantes do grupo musical New Hit, acusados de estupro coletivo de duas adolescentes em agosto de 2012. A senadora considerou estranho que o julgamento, marcado para esta terça-feira (19), tenha sido adiado para setembro sob a alegação de que duas testemunhas de defesa não teriam sido encontradas.
Cerca de três mil mulheres que participaram 1o Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas, esta semana, em Brasília (DF), encerraram as atividades do evento, na manhã desta quinta-feira (21), com uma grande marcha pela Esplanada dos Ministérios. Os temas que pautaram as discussões se transformaram em palavras de ordem. Elas defendem a agricultura camponesa e protestam contra a violência contra a mulher.