A pandemia de coronavírus levou grande parte da vida diária – trabalho, escola, socialização – para o ambiente online. Infelizmente, os autores de violência contra mulheres e meninas também estão cada vez mais se voltando para a tecnologia em resposta à pandemia.
Embora o Brasil tenha sido o primeiro país latino-americano a eleger uma mulher para comandar uma prefeitura, as brasileiras seguem sendo minoria em todos os níveis de governo.
Nos meses de março e abril, o número de feminicídios subiu de 117 para 143, mas subnotificação é maior na pandemia.
Verônica Martinelli usa linguagem acessível e muita simpatia para falar sobre inseguranças, violência doméstica, economia e adaptação de rotina no período de isolamento social.
Balanço divulgado mostra escalada de violações de direitos humanos de vários tipos desde que começou o novo governo. A violência policial contra mulheres aumentou quase 500%, assim como os ataques a religiões foram de 400%.
Isolamento social pode aumentar o consumo de bebidas e resultar em aumento de violência e de problemas de saúde mental. Estudos explicam que o consumo de álcool tem influência negativa no sistema imune, tornando o organismo mais vulnerável ao vírus
Logo nos primeiros dias de quarentena, várias instituições notaram que a situação de isolamento das famílias em casa seria um facilitador para os criminosos e levaria a números ainda mais trágicos
Mulheres, fiquem em casa, sigam à risca o isolamento social e ajudem a combater o coronavírus – mas não deixem de denunciar a violência doméstica
O presidente erra ao justificar a violência contra mulheres pela dificuldade financeira da família. Também ignora que casais com maior renda têm maior incidência de agressões.
A ex-deputada, que reagiu ao aumento dos casos no Brasil, lembrou que os dados evidenciam ainda mais o fato de que nas crises as mulheres são as mais prejudicadas