Não é preciso passar muito tempo junto à família de Amarildo para entender que a Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha se envolveu em um problema bem grande. Amarildo não é uma pessoa que poderia desaparecer sem que sua família perguntasse por ele, não é o pai de quem os filhos esqueceriam facilmente, não é o sobrinho, tio, primo, irmão, marido por quem ninguém perguntaria: onde está Amarildo?
Agentes afirmam que esquadrões de morte são organizados por policiais de “patente alta” e há envolvimento de políticos.
A organização Observatório de Favelas apresentou nesta sexta (19) proposta de atuação dos policiais em ações nas comunidades. O documento foi entregue a representantes da Secretaria de Segurança Pública e da Polícia Militar durante a audiência pública promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Rio de Janeiro (OAB-RJ), para discutir a segurança pública e a atuação policial nas manifestações.
Dois delegados e cinco investigadores da Polícia Civil de São Paulo foram presos como suspeitos de integrarem uma quadrilha que vendia informações para traficantes de drogas ligados à facção criminosa PCC. Além do crime de formação de quadrilha, policiais são suspeitos de corrupção, extorsão, sequestro, tortura e roubo. Mais seis policiais estavam com mandados de prisão e eram considerados foragidos.
Mais de 53 mil pessoas são assassinadas por ano e as vítimas tornaram-se cada vez mais jovens. O perfil desses jovens, vítimas dos vários tipos de mortes violentas, é em sua maioria homens, pardos, com 4 a 7 anos de estudo, mortos nas vias públicas, por armas de fogo.
A Força Nacional de Segurança Pública (FNS) vai atuar em Goiás durante os próximos três meses, para acelerar a elucidação de crimes de homicídios cometidos principalmente em Goiânia e na região metropolitana da capital.
Quando mais de cinco mil pessoas tomaram as ruas da favela Nova Holanda, elas ainda estavam manchadas de sangue, e ainda se podia ouvir, sonoro e sufocante, os gritos de dor de dez famílias. Na tarde de terça-feira (2), a manifestação “Estado que mata, nunca mais!”, no Complexo da Maré, reuniu os mais distintos setores da sociedade carioca.
A Comissão da Verdade do Rio manifestou preocupação com a ação da Polícia Militar (PM) nas manifestações dos últimos dias na cidade e na operação para combater traficantes, nesta terça-feira (25), no Complexo da Maré. A comissão espera do governador Sérgio Cabral providências imediatas e enumerou os últimos casos envolvendo a corporação.
A União dos Estudantes da Bahia (UEB) emitiu uma nota pública de repúdio à ação da Tropa de Choque da Polícia Militar da Bahia (PM-BA) para conter um protesto dos estudantes da Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC), na última terça-feira (4/6). A entidade se posicionou após o secretário estadual de Segurança Pública, Maurício Barbosa, ter feito declarações em defesa do uso da força para conter manifestações.
As secretarias de Segurança Pública dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro negaram nesta quinta (23) que exista uma situação grave de violência policial como a denunciada pela Anistia Internacional no relatório O Estado dos Direitos Humanos no Mundo, lançado na quarta (22).
Depois de quase 21 anos de espera e seis dias de julgamento, deve sair neste sábado (20) a sentença de 26 acusados de participação no chamado massacre do Carandiru. Nesta etapa estão sendo julgados os policiais da Rota que atuaram no segundo pavimento do Pavilhão 9, onde 15 pessoas morreram. Até o final do ano, devem ocorrer outros quatro julgamentos de 84 denunciados.
O vereador por São Paulo, Orlando Silva (PCdoB) discursou no Plenário da Câmara Municipal repudiando a atitude da Casa em homenagear à Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar). A concessão da Salva de Prata – uma das mais importantes homenagens é de iniciativa do vereador tucano Paulo Telhada.