O Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil de São Paulo vai investigar as mortes de Givanildo dos Santos Félix, 20 anos, e Leomarcos da Silva Santos, 21 anos, durante ação de policiais militares, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
A dor de perder um filho assassinado não passa, mesmo depois de anos. Esse é o sentimento de parentes de vítimas da Chacina da Baixada, ocorrida em 2005 e que neste domingo (31) completou oito anos.
O vereador tucano Paulo Telhada propôs a concessão da Salva de Prata, uma das comendas mais importantes da capital paulista, ao batalhão Tobias de Aguiar, que existe há mais de um século e, a partir dos anos de chumbo, passou a ser mais conhecido como Rota, pois suas rondas ostensivas acabaram definindo-lhe a identidade e a imagem: trata-se da unidade mais truculenta da Polícia Militar paulista.
Por Celso Lungaretti, no Blog Naufrago da Utopia
As defensorias públicas do estado e da União, o Ministério Público da União e parlamentares que participaram da negociação de saída dos ocupantes do antigo Museu do Índio, na zona norte do Rio, anunciaram que vão entrar com medidas legais contra o governo fluminense por abuso de poder e violência.
O Batalhão de Choque invadiu, no final da no começo da tarde desta sexta-feira (22), o antigo Museu do Índio, na Aldeia Maracanã, zona norte do Rio de Janeiro, ocupado por índios e manifestantes simpatizantes. No momento da invasão, ainda havia 14 indígenas no local, que foram retirados à força.
Ao contrário do divulgado pela Secretária de Segurança Pública, os números de homicídios no Estado de São Paulo, em janeiro de 2013, não obtiveram queda de 21%, mas, sim, observou-se um crescimento de 16,9%, se comparado ao mesmo período de 2012: passou de 356 para 416. Na cidade de São Paulo o aumento foi de 16,6% (anunciaram diminuição de 31,17%). Na Grande São Paulo o incremento foi de 24,2%.
Por Luiz Flávio Gomes*, na Carta Maior
A Defensoria Pública de São Paulo quer que o governo do estado tome providências em relação às denúncias de abuso policial na Favela de Paraisópolis, zona sul paulistana. O caso mais grave é o de uma jovem que perdeu um olho, segundo seu relato, por um tiro de bala de borracha disparado por policiais militares.
Indignação, medo e desconfiança da polícia imperam na comunidade atingida pela chacina de 7 trabalhadores em janeiro, entre eles o DJ Lah; 6 PMs estão presos, mas pelo menos 14 foram vistos na cena do crime.
Em Campinas (SP), a Polícia Militar divulga uma ordem de serviço orientando patrulhamento em determinado bairro com atenção especial a suspeitos “de cor parda e negra”. No Rio, um menino negro é enxotado de uma concessionária de carros de luxo pelo funcionário que viu nele apenas mais um moleque importuno e não supôs que pudesse ser filho adotivo do casal branco a quem atendia.
Por Sylvia Debossan Moretzsohn*
Moradores do Capão Redondo, na zona sul de São Paulo, participaram de audiência contra as grande quantidade de mortes não resolvidas nos bairros pobres da cidade. Os movimentos sociais que organizaram o ato cobram providências de autoridades.
Em 2012, a capital paulista teve um aumento de 39,8% no número pessoas assassinadas. Segundo balanço divulgado na noite desta sexta-feira (25) pela SSP-SP (Secretaria de Estado de Segurança Pública de São Paulo), foram 1.495 vítimas de homicídio em todo o ano passado contra 1.069 durante 2011.