Foi confirmada a morte de mais um preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Sildener Pinheiro Martins tinha 19 anos e morreu vítima de golpes de chuço durante briga de integrantes de uma facção criminosa. Chuços são paus que têm uma ponta de ferro aguda semelhante a uma lança e podem ser fabricados pelos próprios detentos com objetos pontiagudos.
A atual explosão de violência nos presídios do Maranhão é resultado de um longo período de omissão das autoridades públicas. Essa realidade foi flagrada em 2002. De lá pra cá a superlotação, condições e violência marcam o cenário. Em 2011, a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) denunciou a situação ao Alto Comissariado de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), após 24 presos serem mortos em rebeliões, sete dos quais decapitados, em quatro meses.
Mais uma fuga foi registrada no presídio em São Luís, no Maranhão, desta vez foi na Unidade Prisional de Ressocialização (UPR) do Olho d’Água , na noite dessa quarta-feira (25), dois presos escaparam da UPR, eles serraram as grades e pularam um muro de três metros de altura.
A Polícia Civil está investigando os disparos feitos em comunidades do estado que deixaram, pelo menos, uma pessoa morta e seis feridas, vítimas de bala perdida, durante o período do Natal, nos dias 23, 24 e 25 de dezembro. De acordo com a Polícia Civil, está sendo esperada a liberação médica das vítimas para que as investigações possam prosseguir.
As mortes violentas, como assassinatos e acidentes de trânsito, representam a principal causa de óbitos para jovens entre 15 e 24 anos de idade. Em 2012, foram 29.797 casos.O dado faz parte do levantamento Estatísticas do Registro Civil, divulgado hoje (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A redução de desigualdades no Brasil e na América Latina não levou a redução da violência. “O diagnóstico correto seria: menor desigualdade tende a menos violência”, diz o sociólogo e cientista político Emir Sader. “O maior paradoxo é estarmos em um país que diminuiu a pobreza, mas tem intensificado a violência”, acrescentou. Esse ponto de vista será posto para debate na sexta-feira (13), no Fórum Mundial de Direitos Humanos.
Três em cada dez brasileiros que vivem em cidades com mais de 15 mil habitantes dizem ter sofrido ao longo da vida algum dos 12 tipos de crimes ou ofensas contemplados na Pesquisa Nacional de Vitimização, divulgada nesta quinta-feira (5) pelo Ministério da Justiça.
"O código penal é feito para atingir as classes sociais mais baixas." A afirmação é do professor e advogado José Nabuco Filho, que fala sobre a questão da violência policial. Veja também a entrevista de Angela Mendes de Almeida e de Adilson Paes de Souza.
A família angolana enfrenta hoje problemas como a violência doméstica e a pobreza, que obstruem seu papel como primeira instituição da sociedade, afirmou a ministra da Família e Promoção da Mulher, Filomena Delgado.
Precisa falar mais alguma coisa? Bandido bom é bandido morto, certo? Mas e se o bandido for aquele seu amigo sonegador de imposto, aquele seu tio que mexe uns pauzinhos e te consegue umas facilidades, o seu chefe que pede pra você assinar uma coisinha que você não fez, hein? Aí pode?
O último informe para a América Latina do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), divulgado esta semana, é uma imersão nas difíceis correntes do combate contra o crime e a violência, com 10 recomendações para melhorar a segurança na região (1).
Por Pablo Bachelet*, no blog Sin miedos
Música, cultura, história e esporte. A capoeira possui diversos atributos capazes de transformar a vida de diversos jovens que engrossam as estatísticas da violência em Fortaleza. Há muito tempo essa arte vem atuando no combate à violência e atuando como agente de conscientização da população frente a este problema.