Os grandes jornais do “bloco” puseram-se em movimento. E com eles vieram, de modo surpreendente, também jornais da periferia, como Charlie Hebdo, ao qual Maxime Vivas e Le Grand Soir responderam de modo argumentado, considerando a importância desse jornal nos meios da outra esquerda. Mas o essencial da dita “grande imprensa” rapidamente pôs-se em posição de atirar para matar. Primeiro, insidiosos; em seguida, abertamente acusatórios.
Por Jean Luc Mélenchon, em Rede Castor
O ministro equatoriano das Relações Exteriores, Ricardo Patiño, disse na última terça-feira (4) que retomará esta semana o diálogo com o governo do Reino Unido sobre a situação jurídica do fundador da WikiLeaks, Julian Assange, que está na embaixada do Equador em Londres sob o status de asilo diplomático.
O jornalista e fundador do Wikileaks, Julian Assange, concedeu, nesta quinta-feira (30), a primeira entrevista desde que fugiu de sua prisão domiciliar e pediu asilo político à Embaixada do Equador em Londres. Na conversa, Assange qualificou a decisão do Equador de conceder-lhe asilo como “correta”, porque é uma pessoa “perseguida política pelos Estados Unidos e seus aliados”.
O jornalista australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks considerou que a decisão do Equador de conceder o asilo diplomático demonstra os valores deste país e de seu governo.
O ministro de Relações Exteriores do Reino Unido, William Hague, e o vice-presidente do Equador, Lenín Moreno, se encontraram na manhã desta quarta-feira (29), em Londres, para discutir a situação de Julian Assange.
O presidente do Equador, Rafael Correa, leu no último sábado (25), em cadeia nacional de rádio e TV, uma nova carta do Ministério de Relações Exteriores britânico endereçada ao governo equatoriano. O documento, afirma o presidente, sublinha que “em nenhum momento houve qualquer ameaça contra a Embaixada do Equador” em Londres, onde está refugiado o fundador do Wikileaks, Julian Assange.
A reunião entre os chanceleres dos países membros da Organização dos Estados Americanos (OEA) aprovou nesta sexta-feira (24), uma resolução de apoio ao Equador diante das ameaças do Reino Unido de invasão de sua embaixada em Londres.
Em 2010 o mundo foi surpreendido pela divulgação de uma série de documentos comprobatórios de que muitos governos e autoridades dizem uma coisa e fazem outra. A máscara caiu. Todos viram que o rei estava nu.
Por Frei Betto, na Adital
O presidente do Equador, Rafael Correa, assegurou que a negativa de Londres a entregar o salvo-conduto ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, tem "traços de colonialismo, de etnocentrismo, de imperialismo".
Quando, na quarta-feira, 15 de agosto deste ano, era iminente que Julian Assange obteria o asilo político que tinha solicitado ao governo do Equador, escrevi ao professor Noam Chomsky, um dos pensadores mais importantes da atualidade para que me respondesse umas perguntas sobre o asilo, a geopolítica que rodeia este caso e a liberdade de expressão.
Por José María León, em GkillCity
Rui Martins escreveu artigo esclarecedor neste espaço democrático do Direto da Redação sobre o caso Julian Assange, que está sendo vítima da truculência vitoriana britânica. O Primeiro-Ministro David Cameron, novo cachorrinho dos Estados Unidos, como foi Tony Blair, ainda raciocina como se o mundo fosse uma colônia do Reino Unido.
Por Mário Augusto Jakobskind, no Direto da Redação
O secretário geral do Partido Comunista do Equador, Winston Alarcón, afirmou que WikiLeaks revelou as atrocidades dos Estados Unidos pelo mundo e permitiu certificar a intromissão deste país na região.