Bolívia ingressa na Alba, em cúpula Evo-Chávez-Fidel

Os presidentes de Cuba, Fidel Castro, Bolívia, Evo Morales e Venezuela, Hugo Chávez, assinaram em Havana, neste sábado (29), um acordo que ratifica o compromisso de fortalecer a Alba (Alternativa Bolivariana das Américas). Evo, empossado há t

Nascida há exatamente um ano, por proposta de Chávez, em oposição à proposta norte-americana da Alca (Área de Livre omércio das Américas), a Alba pretende ser um novo mecanismo de cooperação e solidariedade. A Alternativa se coloca objetivos tanto econômicos como sociais.

Segundo fontes cubanas, os textos firmados pelos três presidentes assimilam as idéias de Evo sobre a necessidade de Tratados de Comércio dos Povos (TCPs), em oposição aos Tratados de Livre Comércio (TLCs) promovidos pelos Estados Unidos. “A Alba propõe um modelo de integração baseado na cooperação, solidariedade e vontade conjunta de avançar no desenvolvimento”, disse o primeiro presidente indígena.

"Vocês verão o fim do império"

 

À tarde, um ato público com 25 participantes reuniu no palanque os três governantes, mais o intelectual argentino Miguel Bonaso e o ex-presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, que concorre novamente ao cargo nas eleições de 5 de novembro próximo. Chávez discursou para assegurar que o fracasso das pretensões hegemônicas dos EUA é inevitável. “Vocês verão o fim do império norte-americano”, garantiu.

O presidente da Venezuela destacou “a construção das bases” de um modelo integracionista genuino entre os povos latino-americanos. E citou como exemplos os acordos assinados no contexto da Alba.

Num esforço para impulsionar o desenvolvimento da Bolívia – o país mais pobre da América do Sul –, a Venezuela e Cuba decidiram eliminar imediatamente todas as taxas sobre importações bolivianas. “Tudo que possamos fazer está às ordens de teu povo, assim como todos os nossos esforços para refundar a liberdade”, afirmou Chávez dirigindo-se a Evo Morales.

Com informações da

Agência Prensa Latina