Liége discute I Conferencia Nacional sobre a Questão da Mulher com militância no Piauí

Para Lênin, um dos teóricos do socialismo, não existe nenhuma revolução sem a participação da mulher. Seguindo este pensamento, o Partido Comunista do Brasil – PCdoB irá realizar a I Conferencia Nacional sobre a Questão da Mulher entre os dias 23 a 25 de

A Conferencia marcará uma nova fase de um debate que já existe há muitos anos em vários seguimentos da sociedade brasileira. Esta nova fase compreende uma linha de pensamento que englobará a questão da mulher às responsabilidades do coletivo partidário e da direção do PCdoB.



Desta forma a luta das mulheres para romper barreiras de preconceito, violência contra a mulher e outros paradigmas serão entendidos como uma luta mais ampla de todos os comunistas. “Precisamos fazer com que o coletivo partidário rompa com a subestimação de entender a luta da mulher como questão da luta pela emancipação de homens e mulheres, um desafio teórico, ideológico, que nós precisamos coletivamente superar esta subestimação”, explica Liége Rocha.



Além de Liége, a reunião contou com a participação do presidente estadual do PCdoB, Mário Ângelo Meneses, do secretário de Movimentos Sociais do PCdoB, Dino Pereira, da secretária de questão de gênero da UJS, Tatiana Seixas, do presidente da Federação de Associações de Moradores do Piauí – FAMEPI, Raimundo Mendes e do presidente da UJS no Piauí, Eduardo Alemão.



Ao fazer a abertura da reunião, Mário Ângelo Meneses fez uma breve explanação sobre o pensamento da direção do PCdoB no Piauí com relação a questão da mulher. “Este é um debate que não envolve somente a mulher, mas homens e mulheres do PCdoB”, definiu Meneses.



A reunião de terça-feira representou o primeiro passo para a organização da Conferencia no Piauí. Durante a reunião Liége anunciou que durante a I Conferencia Nacional será feita uma eleição para escolha dos delegados para construção de um fórum nacional sobre a questão da mulher, de caráter permanente.



Desafio político


Liége explicou que depois da instauração do fórum permanente para discussão da questão da Mulher, segue ao partido o desafio de traçar um plano político que possa dar instrumento ao fórum para dar continuidade a luta emancipacionista que envolve também as questões da mulher.



“O segundo desafio é do campo político, como vamos traçar uma plataforma da luta emancipacionista para o PCdoB e dentro desta plataforma, vamos ter os instrumentos do Partido para travar esta luta e todos os comunistas devem entender qual é esta plataforma”, comentou Liége.



Para Liége a construção de uma plataforma política deverá ser o primeiro passo para envolver a população brasileira no projeto de mudança política do PCdoB. “Precisamos entender como vamos envolver o coletivo partidário e como vamos envolver a maioria da população brasileira no projeto de mudança política do PCdoB para o Brasil”, ressaltou.



Cronograma de atividades


Até o dia 18 de março os estados deverão realizar as conferências estaduais para eleição de delegados e delegadas para a Conferencia Nacional, em Brasília.



Neste espaço de tempo a orientação da direção Nacional do Partido é que os estados realizem debates para discutir o documento base da Conferencia e as normas de convocação.


 


De Teresina,
Daiane Rufino