Dengue assusta Campinas
O crescimento do número de casos da dengue assusta a população da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Já foram registrados três casos de dengue hemorrágica na região, que levaram a um óbito. A população tem recorrido a compra de repelentes para t
Publicado 22/03/2007 11:19 | Editado 04/03/2020 17:19
Do total de casos confirmados, 472 foram contraídos em Campinas, 184 estão sob investigação de origem e 157 foram contraídos nos municípios da região metropolitana. As cidades de Campinas, Sumaré e Hortolândia – conhecidas como Triângulo da RMC – registraram 1.579 casos e 8.000 suspeitas. Em todo o estado, já foram confirmados 5.386 casos. Em 2006, São Paulo registrou 50.021 casos, com 18 óbitos.
A população tem recorrido a expedientes paliativos, como o uso de repelentes. Segundo especialistas, esse procedimento é útil em viagens, mas não contribui no combate à doença, pois apenas afasta os mosquitos. A melhor forma de combater a dengue é eliminar os criadouros do mosquito e quebrar a cadeia de transmissão. A prefeitura tem realizado arrastões de conscientização e de combate aos criadores do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Estudos indicam que 90% dos criadouros estão localizados nas residências.
Para o secretário de Saúde de Campinas, José Francisco Keer Saraiva, a doença tem que ser combatida de forma regionalizada, pois trata-se de uma questão de saúde pública e não apenas de secretaria. Keer sugere um pacto social entre o poder público e a comunidade.
A dengue é um problema de saúde pública em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, anualmente, 80 milhões de pessoas sejam infectadas em 100 países de todos os continentes, exceto a Europa. Do total, cerca de 550 mil necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da doença.
De Campinas,
com agências