Ceará gerou 4.033 empregos formais
Com 4.033 novos empregos, o Ceará tem o melhor abril da série do Caged, mas não reverte o saldo negativo no ano
Publicado 18/05/2007 11:46 | Editado 04/03/2020 16:37
Com 22.382 admissões e 18.349 desligamentos, o saldo de empregos formais do Ceará ficou em 4.033 vagas, fazendo do mês passado o melhor abril da série histórica do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os dados foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Antes disso, o melhor resultado para este mês havia sido registrado em 2002, quando foram gerados 3.261 novos postos de trabalho.
O Estado reverteu o desempenho negativo de março, quando foram perdidos 200 empregos com carteira assinada. Na comparação com abril de 2006, quando criou-se 2.067 vagas, houve um avanço de 95,1% no saldo — superior às médias do Nordeste (60,6%) e do País (31,4%). A expansão foi puxada pela Região Metropolitana de Fortaleza, com 3.697 novas vagas, 2.351 delas na capital. O interior gerou 338 postos de trabalho. O Nordeste também conseguiu passar do saldo negativo em 11.831 para 20.426 empregos formais.
Foram criadas 1.563 vagas no setor de serviços, que foi puxado, sobretudo, pelas áreas de ensino, alojamento e alimentação. Em seguida, aparece a indústria de transformação, com um saldo de 958 carteiras assinadas. Os destaques foram os segmentos têxtil e de vestuário, que juntos foram responsáveis por 588 novas vagas. Contudo, a maior expansão, de 2,12%, diz respeito à indústria extrativa mineral cearense.
No acumulado do ano, porém, o saldo permanece negativo, com 1.112 vagas a menos. Mas o resultado ainda é melhor do que o averiguado no mesmo período de 2006 — quando foram perdidos 2.652 postos de trabalho. O setor que mais contribuiu para a retração de janeiro a abril foi a agropecuária, que teve queda de 22,7%, com 5.216 empregos a menos. No quadrimestre, serviços tiveram a maior geração: 4.046 vagas. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo é de 35.100 novos postos no Ceará.
Fonte: Diário do Nordeste