CSC da Paraíba apóia a criação de uma nova Central Sindical

Aconteceu, no ultimo sábado (15 de Setembro), em João Pessoa, no auditório da faculdade de Direito da UFPB, o Encontro Estadual da Corrente Sindical Classista – CSC da Paraíba, com o objetivo de analisar a atual conjuntura do sindicalismo, em especial,

Diante do desafio de encontrar alternativas para uma organização mais representativa par ao s trabalhadores brasileiros não faltaram falas e reflexões dos participantes. As intervenções iniciaram com a explanação do petroleiro e dirigente nacional da Corrente Sindical Classista, José Divanildo, acerca da origem da CSC, da tática de acumulação de forças dentro da CUT e da impossibilidade desta Corrente Sindical permanecer nesta Central atualmente. Ele ressaltou que a conjuntura é muito favorável para a criação de uma nova central classista e democrática, diante das últimas derrotas do imperialismo, das vitórias do campo progressista na América latina e no Brasil.


 


 


Outro ponto destacado foi o caráter negociador que o sindicalismo brasileiro assumiu nos últimos anos, evitando disputas com os patrões e não dando a condução correta para os trabalhadores, sobre esse ponto José Divanildo salientou que “o trabalhador não nasceu apenas para vender sua força de trabalho e negociar o valor desta venda, ele precisa compreender que a riqueza que enriquece o patrão é produzida pelos trabalhadores”.


 


 


No período da tarde os sindicalistas analisaram e aprovaram o manifesto por uma central sindical classista e democrática, criando um calendário de atividades para o lançamento da nova central sindical, como também elegeram a delegação paraibana que irá ao encontro nacional da CSC, que se realizará em Salvador.


 


 


Várias frentes sindicais participaram do evento e a avaliação geral é de que os debates que aconteceram no local foram muito válidos. Para Geraldo Lima, coordenador estadual da CSC, o encontro  atendeu as expectativas. “Notamos que os nossos anseios ultrapassam os limites da CSC, tendo vários sindicalistas de outras correntes, inclusive do PT nos procurado para fortalecer esse movimento de criação de uma Central Sindical de luta e democrática.” E finalizou: “Nós, por muito tempo, fortalecemos a CUT, atuamos na CUT, mas chegamos ao entendimento que é necessária a criação de uma nova Central para fortalecer a luta da classe trabalhadora no Brasil.”


 


 


De João Pessoa,
Flávio Renato Ferreira