Vice-presidente da CUT anuncia saída da CSC da Central
Wagner Gomes, vice-presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), e outros dirigentes sindicais de diferentes tendências, concederão entrevista coletiva no dia 15 de outubro, às 15hs, no Sindicato dos Oficiais Marceneiros de São Paulo, s
Publicado 08/10/2007 17:32 | Editado 04/03/2020 17:19
Na ocasião, será anunciada a decisão de fundar uma nova central sindical depois da saída da Corrente Sindical Classista (CSC) da CUT, conforme deliberação do 7° Encontro Nacional desta tendência sindical ocorrido entre os dias 28 e 30 de setembro de 2007 em Salvador (BA) com a presença de mais de 500 dirigentes sindicais de todo o país.
A CSC aderiu à CUT em 1991 e desde então é a segunda tendência da central — a primeira é a Articulação Sindical. No último Concut, quando Wagner Gomes encabeçou uma chapa que disputou a direção cutista, obteve cerca de 26% dos votos. O 7° Encontro Nacional da CSC decidiu intensificar o movimento por uma central classista e democrática, integrado também por federações e confederações — além de sindicatos independentes do campo e da cidade. Integra o movimento também o Sindicalismo Socialista Brasileiro (SSB), tendência sindical sob a influência do PSB, que também anunciou a sua saída da CUT.
Os dirigentes da CSC já oficializaram a entrega de seus cargos na central e renunciaram às suas funções nos conselhos de representação cutistas. A saída da CSC deve resultar na desfiliação de mais de 400 sindicatos da CUT. Eles formarão a base para a fundação da nova central. A comissão organizadora também anunciará, no dia 15 de outubro, as deliberações sobre o estatuto e o nome da nova entidade. Esta central sindical será criada oficialmente no seu primeiro congresso nacional, que será realizado entre os dias 12 e 14 de dezembro em Belo Horizonte (MG).
Leia na íntegra o manifesto 'Rumo a uma central classista e democrática'
Fonte: Boletim da CSC