Conferência de Campinas/SP expõe projeto político do PCdoB
A Conferência Municipal de Campinas, realizada no auditório da Metrocamp, nos dias 06 e 07 de outubro, consagra o trabalho militante e expõe a objetividade prática da aplicação tática do projeto político do PCdoB.
Publicado 11/10/2007 14:45 | Editado 04/03/2020 17:19
Desde que o Comitê Municipal instalou o processo, no início de agosto, mais de 200 cidadãos se conscientizaram da importância de sua atuação política e entraram para as fileiras partidárias. Foi um crescimento de 7,5% em pouco mais de dois meses. A participação nas reuniões de base e nas conferências distritais também foi destacada. Passou de 600 pessoas, sendo que aproximadamente 15% não eram filiadas ao partido, mas quiseram conhecer as propostas do PCdoB.
Durante todo o período, houve intenso e abrangente debate político. As intervenções na Conferência cristalizaram esse processo apontando para os novos desafios dos comunistas. Oradores e oradoras ressaltaram, dentre outras questões, a importância da incorporação dos novos atores e segmentos sociais ao partido. A cooptação de militantes do movimento GLBT é um exemplo de espaço político onde o PCdoB tem muito a contribuir, tanto por sua concepção política libertária quanto por sua capacidade organizativa.
A presidente estadual do partido, Nádia Campeão, ficou com uma impressão muito positiva da conferência devido ao grande grau de renovação. Para ela, isso é fruto desse movimento de ousadia que o partido adotou. ''Vem muita gente nova, muita gente boa, para o partido. Isso se reflete e enriquece a conferência. Mostra a vontade de participar da política e demonstra que o PCdoB é um canal sadio para participar da política; coisa que nem sempre a gente tem visto por aí'', avalia Nádia.
Pari passu ao processo da Conferência, a Comissão Política, através da Comissão de Candidaturas, foi construindo uma chapa de candidatos à vereança para disputar as próximas eleições municipais de Campinas pelo PCdoB. A chapa é mais um elemento de confirmação da justeza do projeto político. Ela incorpora novas lideranças – que se filiaram ao partido por respeitar sua firmeza ideológica. Incorpora também militantes históricos que nas últimas disputas submeteram suas pretensões eleitorais à tática do partido. Assim, construiu-se uma chapa forte, que abrange diversos segmentos sociais e tem condições de ser a catalisadora de um debate político mais aprofundado em 2008.
A construção do Bloco de Esquerda em Campinas também foi trabalhada no período. Diversas legendas foram chamadas para discussão e o resultado é promissor. A direção eleita terá, como uma de suas tarefas, ampliar o debate com as forças políticas que têm trabalho na cidade e consagrar um projeto progressista e popular para a prefeitura de Campinas.
Ao final, a Conferência elegeu o novo Comitê Municipal. O índice de renovação e a presença de mulheres na direção atingiram a marca dos 30%. O trabalho de construção da nova direção resulta num Municipal ideologicamente forte e compromissado com a manutenção da unidade e do crescimento do Partido – elementos destacados no balanço da direção cessante.
O Comitê Municipal passa a ser representado pelos(as) seguintes camaradas
(relação em ordem alfabética)
Adecir Mendes Fonseca
Agildo Nogueira Junior
Amira Abud Pompeo de Camargo
André dos Santos Paula
Antonio Carlos Artioli
Antonio José dos Santos Filho (Tonhão)
Cleodiran Sales Dias
Conceição Aparecida Geremias
Daniel Toledo
Edison Roberto da Cunha
Émerson de Oliveira Martins
Fernando Vaz Pupo
Gabriel Guedes Rapassi
Helena de Freitas
Isabel Cristina Borges
João Carlos Lourenço
João Raimundo Mendonça de Souza (Kiko)
José Ricardo Figueiredo
Laércio Moreno
Márcia Regina Quintanilha
Marcílio Ventura
Marina Ruiz Cruz
Paulo José Nobre
Sérgio Benassi
Suely Torres de Andrade
Vitor André Ferreira da Silva
Waldyr Cachiné
De Campinas,
Agildo Nogueira Jr.