Comissão da ADUFC tem audiência aberta com o reitor
Uma comissão de diretores e professores associados da Associação dos Docentes da UFC compareceu a uma audiência aberta com o reitor da UFC, prof. Ícaro Moreira, nesta quinta-feira, dia 18 de outubro, às 15h.
Publicado 19/10/2007 15:53 | Editado 04/03/2020 16:37
Na ocasião, foram entregues dois ofícios ao reitor. O primeiro deles pede o seu empenho junto à ANDIFES e ao MEC para que sejam agilizadas as negociações em torno do reajuste salarial da categoria. O outro solicita mais informações sobre o projeto de adesão da UFC ao REUNI.
O presidente da ADUFC, prof. Estevão Arcanjo falou da preocupação da entidade com os salários defasados da carreira docente, que desestimulam o ingresso e a valorização da carreira, e da falta de informações sobre o projeto que será discutido na reunião do CONSUNI nesta sexta-feira, dia 19.
A pauta da categoria visa, principalmente, a valorização do salário base, a incorporação de gratificações, a paridade entre ativos e aposentados, o tratamento isonômico entre os professores de 1º e 2º e 3º graus e a reposição das perdas inflacionárias recentes. E afirmou que a ingerência de Ícaro Moreira junto aos seus pares, será fundamental para que cheguem a bom termo a negociação em andamento, colaborando para que os prejuízos de uma greve sejam evitados.
Sobre o REUNI, os docentes reconhecem o esforço da Universidade em concluir o projeto, diante do apertado cronograma imposto. Mas entendem ser essencial que um projeto dessa magnitude seja construído com uma maior participação coletiva e uma ampla discussão com a comunidade universitária, o que não aconteceu. A comissão da ADUFC solicitou então que sejam aprofundados assuntos de grande interesse como a quantidade real de vagas criadas na graduação, em que cursos e em que cronograma; e como será alcançada a meta de 18 alunos de graduação por docente, entre outras dúvidas.
O prof. Icaro Moreira, que recebeu os professores em companhia do seu vice, prof. Jesualdo Farias, reconheceu que os servidores do Ministério da Educação são os que mais sofrem com salários defasados no Executivo Federal, e se comprometeu a fazer contato com a ANDIFES e o MEC, no sentido de cobrar do Governo uma definição favorável aos pleitos da categoria, já que repetidas mesas de negociação ainda não ofereceram nenhum resultado.
Fonte: Adufc