Congresso Bolivariano – Capítulo Manaus apóia governo Chávez
O Congresso Bolivariano dos Povos – Capítulo Manaus se solidariza com o governo Chávez a respeito da decisão do povo venezuelano em não aprovar o plebiscito que previa alterações constitucionais no País e c
Publicado 06/12/2007 18:44 | Editado 04/03/2020 16:13
Perdemos “por enquanto”
Perdemos, mas não perdeu o comandante, ou a figura presidencial de Hugo Chávez, perdemos apenas pela falta de preparação de uma parcela do povo que talvez não estava preparada para tão significantes mudanças e preferiu a abstenção o qual trouxe a vitória para o bloco do NÃO. Perdemos, “por enquanto”, como já nos disse pela segunda vez o comandante Chávez: “Isso é por enquanto”, a batalha pelo socialismo continua e o povo venezuelano e latino-americano verá sim a cristalização das mudanças necessárias para acelerar o processo já existente de equidade, inclusão e crescimento. A próxima vez haverá de ser melhor.
A mídia jogou muito sujo. Com muita dor e tristeza vi no decorrer desse processo, camaradas de esquerda apoiando o “Não”, vi lideranças atacando o governo democrático e revolucionário da Venezuela, chamando-o de ditatorial e antidemocrático. Os vi repetindo passo a passo as informações distorcidas e até com a mesma velocidade com que eram criadas nos laboratórios da mentira de Washington. Vi traidores do tipo do General Judas Baduel, ex-ministro da defesa de Chávez, manifestar-se a favor do Não e pedindo à população para irem às urnas contra o nosso comandante, uma alta parcela dos abstencionistas acreditou nele sem deixar de acreditar no comandante, mas por ter escutado o traidor se abstiveram do voto e assim e de outras formas faltaram mais de três milhões de votos ao nosso favor.
A pergunta é a seguinte: E agora? E agora vão falar o que? Aqueles que insistiam em afirmar que Chávez era ditador. Nunca vi ditador nenhum que saísse em cadeia nacional reconhecendo a derrota e parabenizando o opositor, vi sim, nos anteriores pleitos perdidos pela direita não aceitando os resultados e denunciando umas fraudes que apenas existiram na maldade que a cobiça tem plantado neles. E agora o que vão dizer aqueles que afirmavam que a ditadura era inevitável e que a única saída era o magnicidio (que não o descartam), que chamavam à direita a desobediência e à violência? E quem mais investiu (leia-se o Governo Terrorista de George Bush), que gastou milhões de dólares para fazer toda aquela campanha e tinha até um Plano de Guerra chamado “Operación Tenaza”, o que vão fazer?O que vão falar? Perdemos, mas quem ganhou não foram eles, foi a democracia, uma democracia sólida e respeitável, uma democracia participativa criada pelo próprio presidente Chávez.
Perdemos, existe a possibilidade de termos perdido a oportunidade de participar na guerra dos cem anos que o povo venezuelano está disposto a peitar, porque o Império, lacaio e diabólico dos EUA já tinha anunciado por meio de distintas mensagens o começo de uma guerra que garantiria o abastecimento barato por não dizer gratuito de combustível para a sua própria subsistência durante os próximos anos.
Perdeu também quem mais precisava dessa reforma, o povo trabalhador, pois a reforma visava acentuar a melhoria da qualidade de vida em todos os sentidos dos trabalhadores e trabalhadoras, mas nem tudo está perdido. O nosso comandante poderá em breve começar a instauração dessas medidas via decreto já que está mais do que facultado para isso.
Na verdade foram eles que perderam, perderam a razão ao mentir tanto e agora o mundo inteiro vê que nunca existiu tal ditadura, como nunca existiram as armas de destruição em massa no Iraque, desculpa que serviu para invadir aquele país e colocar suas reservas de “PETRÓLEO” á serviço do Clã Bush.
Perdemos apenas uma batalha, de dez uma derrota e nove vitórias, somos vitoriosos e por sempre venceremos.
Socialismo ou Morte.
Congresso Bolivariano dos Povos – Capítulo Manaus
“O soldado inexperiente acha tudo perdido quando é derrotado uma vez; porque a experiência ainda no o fez provar que o valor, a habilidade e a constância corrigem a má fortuna”.
Simón Bolívar
Manifesto de Cartagena ao perder a Primeira República
Domingos Sales Cavalcante Nonato Pereira
Secretário de Organização Secretário de Comunicação
CBP-Manaus CBP-Manaus
Hector R. Zamarripa
Secretário de Relações Internacionais
CBP-Manaus