Petroleiros da Venezuela propõe abaixo-assinado por nova reforma
A Frente de Trabalhadores e Trabalhadoras Socialistas (FTTS) da PDVSA, unidade de Los Teques, anunciou nesta quarta-feira (5) que estuda a possibilidade de propor a coleta de assinaturas em apoio a uma nova reforma da Constituição. Em coletiva de imprensa
Publicado 06/12/2007 14:50
“Este artigo estabelece que um número superior a 15% dos venezuelanos inscritos no Registro Eleitoral Permanente pode solicitar a reforma de alguns artigos da Constituição”, disse a trabalhadora da grande estatal petroleira venezuelana. A informação da Agencia Bolivariana de Noticias foi reproduzida no site http://www.tribuna-popular.org, do jornal semanal do PC da Venezuela.
Outro trabalhador, Luis González, comentou que existem ainda outras ferramentas constitucionais para se reformar a Carta Magna, “tais como o uso da Lei Habilitante, conferida ao presidente, ou a conformação de uma Assembléia Constituinte”. González agregou porém que os petroleiros irão esperar um posicionamento de Chávez para dar o passo seguinte.
Máximo Mendonza, também membro da FTTS, afirmou que, diante dos resultados adversos do 2D (como os venezuelanos abreviam o 2 de dezembro, data do referendo), é preciso reafirmar três objetivos fundamentais para se lograr a construção do socialismo.
“Primeiro, devemos continuar semeando o petróleo, para assim multiplicar os avanços logrados por esta revolução. Também é preciso massificar e aprofundar a educação e a formação ideológica socialista no novo venezuelano”, disse ele. O terceiro ponto, agregou, é realizar as reivindicações sociais contidas na reforma, especialmente as que tratam do fortalecimento do poder popular, proíbem a privatização do petróleo, reduzem a jornada de trabalho e criam o Fundo de Estabilidade Social para trabalhadores por conta própria.
Guaicaipuro Rivas declarou na coletiva da FTTS que a proposta de relançamento da reforma se baseia em que “49,29% dos venezuelanos disse 'Sim' ao socialismo”.