Fim da CPMF não afetou otimismo do Presidente Lula
O Presidente Lula está otimista e demonstrou seu otimismo no jantar que ofereceu aos membros do Conselho Político, na noite desta terça-feira (18), no Palácio do Alvorada, logo após regresso das viagens à Venezuela e Bolívia. O presidente do PCdoB, Ren
Publicado 19/12/2007 18:48
Segundo Renato, a maior preocupação do Presidente não é com o fim da CPMF. Ele garantiu que haverá solução. E não demonstrou pressa em apresentar a solução. Ele disse que os estudos para as alternativas da perda de R$40 bilhões da CPMF já foram iniciados, mas só serão apresentados no próximo ano.
Para 2008, a preocupação maior do Presidente Lula é com a crise imobiliária nos Estados Unidos e a repercussão no Brasil, que deve ocorrer com maior intensidade no próximo ano. Mas também para isso ele fez avaliação positiva, “porque as economias dos países em vias de desenvolvimento são economias que estão em fase boa, mas bem preparadas para enfrentar a situação”, contou Renato.
Na avaliação do presidente do PCdoB, “comparativamente com a CPMF, porque se encontra solução para isso, o Presidente Lula está mais preocupado com a crise imobiliária nos Estados Unidos”.
Traje típico
“O Lula demonstrou otimismo muito grande no relato que fez das conversas com Hugo Chavez e Evo Morales. A conclusão é que fez bons acordos e reativou os acordos, principalmente o da refinaria de Pernambuco, reuniu a PDVSA e a Petrobrás e resolveram os impasses técnicos. A refinaria vai começar a ser construída”, afirmou o líder comunista.
Trajando uma vestimenta estilizada típica dos indígenas bolivianos, o presidente Lula disse que, na Bolívia, disse ao presidente Evo Morales que o Brasil tem interesse em que prospere as relações Brasil-Bolívia, porque um precisa do outro e da integração do continente. “Porque se fracassa uma parte, a mídia avalia como fracasso total, e o Evo compreendeu isso, e os acordos foram feitos na área de hidrocarboreto”, destacou Renato.
O presidente Lula destacou, em discurso aos aliados e líderes oposicionistas, que o país está em situação boa, com crescimento em torno de cinco por cento, o salário mínimo é igual ao maior salário mínimo – de 1964, o emprego com carteira assinada deve chegar a dois milhões de pessoas no ano que vem; este ano já chegou a 1,7 milhão.
Segundo Renato Rabelo, ele disse que não preocupa a questão da CPMF, que eles vão procurar alternativas e não estão apressados, apesar dos estudos já terem começados. “No ano que vem, ele apresenta as alternativas, garantindo os recursos para a saúde, apesar da atitude da oposição ter afetado muito a saúde, que teria mais recursos com a CPMF”, destacou.
De Brasília
Márcia Xavier