ONU: 95% das crianças da AL estão no ensino fundamental
O relatório “Juventude Mundial 2007”, divulgado nesta semana pela Organização das Nações Unidas (ONU), afirma que os países da América Latina tiveram grandes avanços no campo da educação nos últimos 30 anos, atingindo um índice médio de 95% das cria
Publicado 19/12/2007 18:23
Segundo a ONU, em 2002 cerca de 18% dos jovens entre 15 e 19 anos e 27% daqueles entre 20 e 24 anos não estavam nem estudando nem trabalhando.
O relatório chama a atenção para uma relação entre baixa escolaridade e dificuldades no mercado de trabalho e observa que os jovens que abandonam a escola entre 15 e 19 anos enfrentam mais dificuldades para encontrar trabalho ou encontram trabalhos mal remunerados.
Brasil está entre os últimos
Os jovens brasileiros estão entre os que permanecem por menos anos na escola na América Latina, apesar de a freqüência escolar no Brasil estar acima da média da região, segundo o relatório da ONU. O estudo também apresenta que os jovens brasileiros entre 15 e 24 anos passaram em média 8,4 anos na escola – entre as pessoas de 24 a 59 anos, essa média é de 7,5 anos.
A maior média de anos passados na escola entre as pessoas de 15 e 24 anos foi registrada no Chile (10,9 anos), seguido do Peru (10,6) e da Argentina (10,5).
Entre os 18 países latino-americanos considerados pelo relatório, o período de anos de escola dos brasileiros de até 24 anos é maior somente do que o dos guatemaltecos (8,2 anos), hondurenhos e nicaragüenses (7,9 anos).
Em relação à freqüência escolar, 73,6% dos jovens brasileiros entre 13 e 19 anos pertencentes à camada dos 20% mais pobres freqüentam a escola, enquanto 89,8% dos jovens na mesma faixa etária entre os 20% mais ricos vão à escola.
O índice brasileiro para os jovens mais pobres é superior ao de nove países da lista – Colômbia, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Paraguai e Uruguai.
Fonte: BBC Brasil