Troca-troca na prefeitura evidencia que Salvador é uma cidade sem governo 

“Infelizmente esta tem sido a principal característica da gestão do prefeito João Henrique desde o seu início. O que não significa dizer que, em determinadas secretarias ou áreas, durante algum tempo, não se tenha experimentado certa estabilidade, por conta do perfil do gestor daquele órgão, ou do conjunto de forças que ali atuaram ou mesmoporque nestas determinadas áreas se executam políticas públicasvinculadas ao governo federal. Contudo, esta estabilidade localizada foi sempre exceção, o que confirma a regra”, afirma o vereador.

Everaldo Augusto analisa que, a rigor, João Henrique chegou à prefeitura sem projetos para a solução de problemas candentes na cidade como a moradia popular, mobilidade urbana, conurbação com as cidades daregião metropolitana, coleta de lixo, organização do comércioinformal, preservação ambiental e arquitetônica, turismo sustentável,Baía de Todos os Santos e Ilhas. “Ele não tinha estes projetos e nãoos construiu durante o mandato”, diz.

Todas essas mudanças fazem com que a cidade fique mal estruturada e sem estabilidade. “Fica a idéia de que Salvador é uma cidade sem governo, onde vigora a lei do mais forte, onde o poder econômico faz o que quer e bem entende, sem se importar com o alto custo social e econômico das suas políticas predatórias em todos os terrenos”, explica Everaldo Augusto.O resultado disso tudo, para Everaldo Augusto, são as compensações criadas por João Henrique. “É claro também que o prefeito sabe das suas limitações e procura compensá-las criando factóides e fazendo as famosas trapalhadas, que já são de domínio público, ou tomando iniciativas desastrosas, como são os casos das barracas de praias, do Aeroclube, das demolições e tantas outras”, finaliza o vereador.

Da redação local com

Ascom do vereador Everaldo Augusto