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Programa do MEC pretende suprir falta de médicos e professores

Para incentivar a ida de médicos para as regiões mais distantes do país, onde há carência destes profissionais para atender à população, o ministério da Educação (MEC) pretende modificar o Fies, o programa de financiamento estudantil do governo federal. A

O beneficio também será estendido a professores recém-formados em física, química, biologia e matemática que decidirem começar a vida fora da cidade grande.


 


A medida faz parte de uma portaria do MEC que deve ser divulgada no fim do mês. Segundo o secretario de educação superior do MEC, Ronaldo Mota, a divida será abatida progressivamente, conforme o numero de horas trabalhadas.


 


Atualmente, o número de médicos na rede pública de saúde não é suficiente para atender à população que vive no interior do pais. O caso é ainda mais grave em 1.200 municípios brasileiros mais afastados dos grandes centros, onde não há sequer um profissional de saúde que resida no local do trabalho.


 


Por outro lado, o governo garante que o futuro médico ou professor, além de quitar a divida, vai receber o salário integral.


 


– Se tem talento e condições de ser aprovado num processo seletivo, há plena garantia de que o estudante terá todo o financiamento e que se esse financiamento poderá ser totalmente ressarcido a partir de seu próprio trabalho – garante o secretário.


 


Existem hoje no país 15 mil bolsistas do Fies na área de medicina e 150 mil nas licenciaturas. A opção de pagar os estudos com trabalho só vai valer para os novos contratos do Fies.



Fonte: Gazetaweb