Programa do MEC pretende suprir falta de médicos e professores
Para incentivar a ida de médicos para as regiões mais distantes do país, onde há carência destes profissionais para atender à população, o ministério da Educação (MEC) pretende modificar o Fies, o programa de financiamento estudantil do governo federal. A
Publicado 22/03/2008 10:52
O beneficio também será estendido a professores recém-formados em física, química, biologia e matemática que decidirem começar a vida fora da cidade grande.
A medida faz parte de uma portaria do MEC que deve ser divulgada no fim do mês. Segundo o secretario de educação superior do MEC, Ronaldo Mota, a divida será abatida progressivamente, conforme o numero de horas trabalhadas.
Atualmente, o número de médicos na rede pública de saúde não é suficiente para atender à população que vive no interior do pais. O caso é ainda mais grave em 1.200 municípios brasileiros mais afastados dos grandes centros, onde não há sequer um profissional de saúde que resida no local do trabalho.
Por outro lado, o governo garante que o futuro médico ou professor, além de quitar a divida, vai receber o salário integral.
– Se tem talento e condições de ser aprovado num processo seletivo, há plena garantia de que o estudante terá todo o financiamento e que se esse financiamento poderá ser totalmente ressarcido a partir de seu próprio trabalho – garante o secretário.
Existem hoje no país 15 mil bolsistas do Fies na área de medicina e 150 mil nas licenciaturas. A opção de pagar os estudos com trabalho só vai valer para os novos contratos do Fies.
Fonte: Gazetaweb