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Al Fayed aceita sentença sobre morte de Diana

O milionário egípcio Mohamed al-Fayed aceitou nesta quarta-feira (9) o veredito de um jurado popular sobre as circustâncias que cercaram a morte, em um acidente de automóvel, de seu filho Dodi e da princesa britânica Diana.

“De nenhuma forma tenho a intenção de continuar com os esforços para esclarecer os detalhes do acidente”, declarou al-Fayed ao canal de televisão ITV.



Dono da cadeia de lojas Harrods, al-Fayed considerou necessário levar em consideração o apoio dado pelos filhos de Diana, os príncipes Guilherme e Enrique, à sentença dos 11 jurados do Tribunal Supremo, após seis semanas de audiências.



Al-Fayed tentou demonstrar que a morte de Diana e de seu filho, em 31 de agosto de 1997, foi parte de um complô orquestrado pelo serviço secreto britânico, em meio à insatisfação de parte da realeza pelas ações da “princesa do povo”.



“O fiz pelo amor dos príncipes à sua mãe, que tomaram a decisão de encerrar o caso e aceitar o veredicto”, explicou o empresário egípcio, que na véspera disse sentir-se muito decepcionado com a sentença do jurado.



O advogado de al-Fayed se referiu à possibilidade de apelar do veredicto, embora, sob juramento, tenha prometido aceitá-lo.



Nem a rainha Elizabeth II nem o seu marido, o príncipe Phillip, Duque de Edinburgo, compareceram ao julgamento, que, segundo al-Fayed, deveriam ter comparecido como testemunhas.



Os 11 jurados consideraram como responsáveis da morte da princesa de Gales o seu chofer Henri Paul e um grupo de paparazzi, que perseguia o carro de Diana até que este colidiu contra uma coluna do túnel Alma, em Paris.