Senadores brasileiros vão à Caracas discutir sobre paz mundial
Uma comissão de senadores acompanha as reuniões da Conferência Mundial pela Paz, em Caracas, na Venezuela, que começou nesta terça-feira (8) e vai até o próximo dia 13. “Somente em um cenário de ausência de conflitos é possível que os países progr
Publicado 09/04/2008 12:43
Inácio Arruda ressaltou a importância da participação do Senado brasileiro na conferência, pois a manutenção da paz interessa não apenas ao Brasil, mas à todas as nações que compõem o Mercosul e o mundo. O senador comunista também apresentou requerimento à Mesa do Parlamento do Mercosul, do qual é membro, para que envie representantes à conferência.
Durante o período de realização do encontro, Caracas será a Capital Mundial da Paz. A proposta para este ano é voltar o debate para quatro grandes eixos: “A Militarização das Relações Internacionais”, “Estratégias dos Povos na Luta pela Paz”, “A Luta pela Paz em Defesa dos Direitos” e “A Luta pelo Desenvolvimento e a Luta Anti-imperialista”.
Na programação paralela ao evento, haverá a exposição de fotos Crimes do Imperialismo contra a Humanidade, uma feira de livros, um cine-debate e, ainda, uma atividade cultural em solidariedade aos povos da África. Para o encerramento das atividades, no dia 13, foi programado “O Dia da Luta Antiimperialista”, uma atividade em comemoração à derrota do golpe na Venezuela.
O evento é organizado pelo Conselho Mundial da Paz (CMP), um movimento internacional de massas, de caráter antiimperialista, democrático e independente. Suas origens remetem ao final da Segunda Guerra Mundial, quando diversos intelectuais, artistas, cientistas e militantes da luta pela paz, como Juan Marinelo, Pablo Picasso, Graciliano Ramos, entre outros, organizaram o Congresso Mundial dos Partidários da Paz, realizado em Paris, em abril de 1949.
Entre os princípios do CMP se destacam a luta contra as agressões que o imperialismo perpetra contra os povos do mundo, a luta por justiça, por desenvolvimento econômico e social, contra o colonialismo, em defesa da soberania e da autodeterminação dos povos. No Brasil, o CMP é representado pelo Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz).
De Brasília
Aline Pizatto
Colaborou Márcia Xavier