Estudantes e professores vão às ruas pela criação da Universidade do São Francisco

A Universidade está prevista nos dispositivos transitórios da constituição do Estado da Bahia de 1989 que estabelecia o prazo de seis anos para sua criação. Já são dezenove anos depois e ainda a universidade  não foi criada.

A passeata de professores e estudantes, após três assembléias conjuntas, foi comentada pelo presidente da União do Estudantes da Bahia (UEB), Jeferson Conceição. “A manifestação de estudantes e professores é a prova de que a sociedade baiana quer ampliar a quantidade de universidades na Bahia e que as bandeiras de luta da UEB estão alinhadas não só as pautas estudantis como também as reivindicações históricas da sociedade”, declarou o líder estudantil.

O presidente da entidade estadual dos estudantes falou ainda sobre a entidade e defendeu a criação de mais universidades estaduais. “A UEB está conseguindo se tornar um instrumento de luta não só dos estudantes como de toda sociedade baiana. A criação da Universidade Estadual do São Francisco está entre as principais proposta da UEB que defende o desmembramento de Campi de universidades já existentes criando quatro novas universidades estaduais”, afirmou Jeferson Conceição.

A democratização do acesso a universidade dá base à defesa da criação da Universidade do São Francisco. Para Romário Meira, presidente do Diretório Acadêmico Livre de Agronomia, este foi o primeiro passo de uma caminhada para a efetivação de um sonho da população juazeirense de ampliar as oportunidades para que jovens da região ingressem no ensino superior.

A manifestação organizada pela UEB, UNE, ABES, UBES e Diretório Acadêmico Livre de Agronomia, contou com a presença do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Juazeiro, Agnaldo Meira; do DCE da UNIVASF; de diretores do sindicato dos Bancários; do vereador de Juazeiro, Zó (PCdoB), além de professores e estudantes da UNEB e da escola Agrotécnica de Juazeiro.

Da redação local com informações da UEB